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Todos os olhos para o PIB chinês

Nesta quinta-feira um problema rotineiro volta ao radar de economistas e investidores: a saúde da China. Às 10 horas de sexta-feira em Pequim (22 horas de quinta-feira, no horário do Brasília), o governo divulga os dados da economia do país no segundo trimestre. Entre eles está o PIB, capaz de promover terremotos nos mercados mundo afora. […]

CHINA: país divulga PIB na noite desta quinta-feira, e expectativa é de expansão de 6,6% / Getty Images

CHINA: país divulga PIB na noite desta quinta-feira, e expectativa é de expansão de 6,6% / Getty Images

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 21h11.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h49.

Nesta quinta-feira um problema rotineiro volta ao radar de economistas e investidores: a saúde da China. Às 10 horas de sexta-feira em Pequim (22 horas de quinta-feira, no horário do Brasília), o governo divulga os dados da economia do país no segundo trimestre. Entre eles está o PIB, capaz de promover terremotos nos mercados mundo afora.

A expectativa é que a segunda maior economia do mundo apresente um crescimento de 6,6% no período. Se o dado se confirmar, será o crescimento mais lento do país desde o primeiro trimestre de 2009. Ainda assim, é uma desaceleração suave perto dos temores que rondavam as calculadoras de especialistas em meados do ano passado.

Por isso, se os números vierem dentro do esperado, devem continuar ajudando o desempenho das companhias brasileiras que dependem da potência asiática. Um otimismo maior com a economia chinesa ajudou, por exemplo, a recuperar o preço do minério de ferro, que no fim do ano passado estava em 40 dólares, e chegou próximo dos 60 dólares esta semana.

A alta sustenta as ações da mineradora Vale que tem ganhos acima dos 36% este ano. Em relatório, analistas do banco BTG disseram que a companhia “tem tido uma vida muito mais fácil nos últimos dias”. O problema é que, segundo especialistas, tanto o atual crescimento chinês quanto o atual preço do minério de ferro são insustentáveis nos próximos anos. Em algum momento, a economia chinesa vai reduzir o ritmo de expansão com mais vontade, e o preço do minério deve voltar a cair. Até lá, é hora da Vale – e das exportadoras de aço e minério mundo afora – aproveitarem.

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