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A disparada do petróleo

O preço do barril de petróleo disparou 7,70% na manhã desta quarta-feira, para 49,95 dólares, com a expectativa de um acordo para controle de produção na Opep, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Seus 14 membros estão reunidos na Áustria e, conforme antecipou EXAME Hoje mais cedo, estão perto de definir um teto de […]

IRÃ: o minstro Bijan Zanganeh afirma que um acordo está mais perto de ser fechado / Heinz-Peter Bader/ Reuters
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 11h26.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.

O preço do barril de petróleo disparou 7,70% na manhã desta quarta-feira, para 49,95 dólares, com a expectativa de um acordo para controle de produção na Opep, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Seus 14 membros estão reunidos na Áustria e, conforme antecipou EXAME Hoje mais cedo, estão perto de definir um teto de 32,5 milhões de barris diários – em outubro, a produção chegou a 33,8 milhões de barris.

A Arábia Saudita e o Irã, rivais ferrenhos no mercado de petróleo e na geopolítica do Oriente Médio, estão dispostos a aceitar um acordo. Na manhã desta quarta-feira, o ministro de petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, afirmou que as conversas devem levar a um consenso, mas que um congelamento imediato está fora de questão.

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Analistas estimam que a decisão pode levar os preços para 55 dólares nas próximas semanas. Um acordo com muitas brechas, com defende o Irã, pode fazer a volatilidade continuar. Se nenhum acordo for fechado, os preços podem voltar para a casa dos 40 dólares, segundo afirmou Olivier Jakob, analista da consultoria Petromatrix, ao Wall Street Journal.

As notícias fizeram as ações da Petrobras avançarem 8,9% na bolsa brasileira até as 12h30 de hoje, ajudando a impulsionar o Ibovespa em 2,46%, para 62.484 pontos.

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