3G, de Lemann, e Petrix pagam R$ 13 mi em caso de insider
Operações ilegais teriam acontecido antes da fusão entre a Submarino e Americanas.com
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 14h49.
São Paulo – O fundo 3G Capital, dos investidores Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, e o Petrix Overseas assinaram um termo de compromisso com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para encerrar um processo sobre a negociação ilegal de ações Submarino antes da fusão com a Americanas.com em 2006 – que criou a B2W ( BTOW3 ).
O processo apurava a "eventual utilização de informações ainda não divulgadas ao mercado em operações realizadas por investidores não residentes com ações de emissão da Submarino S.A. e Lojas Americanas S.A., relacionadas à fusão da Submarino S.A. e Americanas.com ocorrida em 2006”.
A Submarino, criada em 1999 pela GP Investimentos (que à época contava com os sócios atuais da 3G), foi ao mercado em março de 2005 e, pouco mais de um ano depois em 23 de novembro de 2006, anunciou a fusão com a Americanas.com para criar a B2W. Sócios da 3G também têm participação na Americanas.
Uma semana antes do anúncio oficial da fusão, as ações de ambas já tinham forte alta. No dia 22 de novembro, os papéis da Submarino subiram 5% e os da Americanas 3,8% e 5% um dia antes. No dia da fusão, as ações da Americanas caíram 8,3% e as da Submarino, que teriam sido compradas com informações privilegiadas, 15,8%.
De acordo com a decisão anunciada pela CVM, ambos fundos pagarão 13, 392 milhões de reais para encerrar o processo. A Petrix irá pagar o dobro da suposta vantagem obtida nas operações e a 3G o equivalente a 15% do montante da vantagem da Petrix. As empresas têm 10 dias para realizar o pagamento.
São Paulo – O fundo 3G Capital, dos investidores Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, e o Petrix Overseas assinaram um termo de compromisso com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para encerrar um processo sobre a negociação ilegal de ações Submarino antes da fusão com a Americanas.com em 2006 – que criou a B2W ( BTOW3 ).
O processo apurava a "eventual utilização de informações ainda não divulgadas ao mercado em operações realizadas por investidores não residentes com ações de emissão da Submarino S.A. e Lojas Americanas S.A., relacionadas à fusão da Submarino S.A. e Americanas.com ocorrida em 2006”.
A Submarino, criada em 1999 pela GP Investimentos (que à época contava com os sócios atuais da 3G), foi ao mercado em março de 2005 e, pouco mais de um ano depois em 23 de novembro de 2006, anunciou a fusão com a Americanas.com para criar a B2W. Sócios da 3G também têm participação na Americanas.
Uma semana antes do anúncio oficial da fusão, as ações de ambas já tinham forte alta. No dia 22 de novembro, os papéis da Submarino subiram 5% e os da Americanas 3,8% e 5% um dia antes. No dia da fusão, as ações da Americanas caíram 8,3% e as da Submarino, que teriam sido compradas com informações privilegiadas, 15,8%.
De acordo com a decisão anunciada pela CVM, ambos fundos pagarão 13, 392 milhões de reais para encerrar o processo. A Petrix irá pagar o dobro da suposta vantagem obtida nas operações e a 3G o equivalente a 15% do montante da vantagem da Petrix. As empresas têm 10 dias para realizar o pagamento.