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Braskem +12,4%; Petro indenizada?…

Bolsa: alta na sexta, queda na semana Em uma semana de grande volatilidade, o Ibovespa subiu 1,36% no pregão desta sexta-feira. A alta, no entanto, não foi suficiente para reverter as perdas da semana, que chegaram a 2%. Nesta sexta-feira a recuperação das ações preferenciais da Petrobras (+2,8%) e a alta da mineradora Vale (4,9%) […]

BRASKEM: a Petrobras, que detém participação na petroquímica, anunciou que irá vender sua parcela nos ativos da Braskem até o final do ano  (Germano Lüders/Exame)

BRASKEM: a Petrobras, que detém participação na petroquímica, anunciou que irá vender sua parcela nos ativos da Braskem até o final do ano (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2016 às 17h43.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h00.

Bolsa: alta na sexta, queda na semana

Em uma semana de grande volatilidade, o Ibovespa subiu 1,36% no pregão desta sexta-feira. A alta, no entanto, não foi suficiente para reverter as perdas da semana, que chegaram a 2%. Nesta sexta-feira a recuperação das ações preferenciais da Petrobras (+2,8%) e a alta da mineradora Vale (4,9%) ajudaram o índice. No exterior, a taxa de desemprego nos Estados Unidos ficou em 4,6% – o menor patamar em 9 anos. Os dados trouxeram ainda mais expectativas sobre um aumento da taxa de juros do país.

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Acordo na Braskem

As ações da petroquímica Braskem dispararam 12,4% após a companhia confirmar que está em estágio avançado de negociação com autoridades no Brasil e nos Estados Unidos. Segundo comunicado divulgado, a empresa espera celebrar um acordo de leniência “compreendendo todos os fatos que envolveram a empresa no âmbito da Lava Jato”. O acordo era aguardado após uma de suas controladoras, a Odebrecht, fechar acordo. No ano passado, a petroquímica iniciou investigações internas que identificaram pagamentos por serviços que não foram realizados. O fato levou a Braskem a desembolsar 285 milhões de reais no terceiro trimestre.

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Dólar a 3,47

O dólar voltou a subir nesta sexta-feira, mesmo com a atuação do Banco Central. A moeda teve alta de 0,14% e fechou a 3,47 reais. O Banco Central realizou um leilão de 750 milhões de dólares de contratos de swaps (o que equivale à venda de dólares). O real apresentou o segundo pior desempenho entre as moedas, em relação ao dólar, com os temores políticos ainda rondando o mercado. Na semana, o dólar subiu 1,77%.

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Indenização para a Petrobras?

A Petrobras espera receber recursos referentes à indenização que a Odebrecht vai pagar no Brasil, Estados Unidos e Suíça, de 6,7 bilhões de reais, mas ainda não teve uma indicação de valores. “Já recebemos 660 milhões de reais vindos de indenizações, o que comprova nossa tese de que a Petrobras é vítima. Se não fosse, não estaríamos recebendo”, disse o presidente da estatal, Pedro Parente, durante evento nesta sexta-feira.

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Aposentadoria no BB

Até ontem, quinta-feira, 7.760 funcionários aderiram ao plano de aposentadoria incentivada do Banco do Brasil, segundo o presidente Paulo Caffarelli. A expectativa é que, até o dia 9 de dezembro, entre 9.000 e 10.000 aceitem a proposta. O plano de aposentadoria faz parte da reorganização administrativa anunciada pelo BB para reduzir custos e gerar uma economia de até 3 bilhões de reais.

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Produção industrial cai

A produção industrial recuou 1,1% em outubro, na comparação com o mês anterior, após o avanço de 0,5% e, setembro. Economistas consultados pela Reuters esperavam um recuo de 0,8%. Segundo o IBGE, esse é o pior resultado para o mês desde 2013 Sobre o mesmo mês do ano anterior, a produção teve queda de 7,3%. Entre os 24 setores pesquisados, 20 apresentaram perdas, com destaque para produtos alimentícios (-3,1%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%).

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40,5% com os mais ricos

O grupo dos 10% mais ricos do Brasil concentra 40,5% do rendimento dos trabalhadores brasileiros. É o que revela a Síntese de Indicadores Sociais divulgada nesta sexta pelo IBGE. Os 40% mais pobres ficaram com apenas 13,6% da renda. Ainda que alarmantes, os dados apresentaram melhora. Em 2005, a concentração da renda entre os 10% mais ricos estava em 45,3%. Já a fatia dos mais pobres estava em 11%.

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