20 empresas que agitaram a Bolsa na temporada de resultados

Vale esteve entre as preocupações dos investidores; veja os destaques positivos e negativos da temporada

Fortes emoções na temporada (Getty Images)

Karla Mamona

Publicado em 22 de maio de 2014 às 16h18.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h11.

1. Fortes emoções na temporada
1/22 (Getty Images)
São Paulo – A temporada de resultados do primeiro trimestre foi marcada por fortes emoções aos investidores da Bovespa. Veja a seguir o desempenho de algumas das companhias que mais chamaram a atenção do mercado no período de entrega de balanços. A avaliação é de Lucas Marins, analista da Ativa Corretora.
2. Multiplan (MPLU3)
2/22 (Divulgação)
Desempenho da ação após o balanço: +10,62% No primeiro trimestre deste ano, o lucro líquido da companhia foi de 82,3 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 16,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. “A empresa reportou resultado acima das expectativas, com vendas fortes, resultado de um bom mix de tenants em seus empreendimentos. A empresa também mostrou redução nos seus custos de ocupação, o que pode potencializar o aumento dos alugueis neste ano.“
3. Magazine Luiza (MGLU3)
3/22 (Antonio Milena/EXAME)
Desempenho da ação após balanço: +7,69% O lucro da companhia no primeiro trimestre foi de 20,5 milhões de reais, um aumento de 25% sobre o valor registrado no mesmo período do ano passado. “O Magazine Luiza melhorou seu desempenho operacional, diluindo despesas com vendas, gerais e administrativas. Além disso, realizou gasto pesado em investimento em marketing, por conta do patrocínio da Copa do Mundo, visando obter retorno nos próximos períodos com a ampliação da marca.”
4. Bradesco (BBDC4)
4/22 (Egberto Nogueira/ Imafotogaleria)
Desempenho da ação após o balanço: +0,89% O lucro do Bradesco, de 3,443 bilhões de reais no primeiro trimestre deste ano. Trata-se do terceiro maior lucro já obtido na história do setor financeiro. “A atual política de controle rigoroso dos custos segue sendo fortemente adotada, resultando em queda das despesas administrativas. Outro indicativo da manutenção da política do banco foi a redução, mais uma vez, dos segmentos de maiores riscos da carteira de crédito.”
5. Estácio (ESTC4)
5/22 (Divulgação)
Desempenho da ação após o balanço: +7,2% O lucro líquido da companhia cresceu 89% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 66 milhões de reais para 125,8 milhões de reais. “Analisamos o mais novo recorde de captação de alunos sob uma ótica extremamente positiva, pois além da forte adesão, a penetração do FIES de 25% maior que a captação do mesmo período do ano passado será o principal driver para a aceleração do ticket médio e, por conseguinte, do faturamento.”
6. Cesp (CESP6)
6/22 (Marcos Issa/Bloomberg News)
Desempenho da ação após o balanço: -3,1% O lucro líquido da Cesp foi de 844,8 milhões de reais no primeiro trimestre, um crescimento de 149%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o analista Lucas Marins da Ativa Corretora, os números superaram as expectativas do mercado, sendo impulsionados pelas vendas no mercado spot, que foram a maior fonte de receita da companhia no período.
7. Embraer (EMBR3)
7/22 (Reprodução/Youtube)
Desempenho da ação após o balanço: -5,6% O lucro líquido da Embraer entre janeiro e março foi de 258,7 milhões de reais. O valor é quatro vezes superior ao resultado obtido no mesmo período de 2013. “Houve uma certa precificação negativa para a empresa relativo a fraca margem que o resultado do primeiro trimestre poderia ter, devido a menor entrega de aeronaves com melhores margens. No entanto, o dólar mais favorável no período mais que compensou a piora do mix”, diz Marins.
8. Itaú (ITUB4)
8/22 (Luísa Melo/Exame.com)
Desempenho da ação após o balanço: -0,27% No primeiro trimestre deste ano, o lucro líquido foi de 4,5 bilhões, um crescimento de 30,7% frente ao mesmo período do ano passado. “O ritmo de expansão da carteira de crédito foi forte o suficiente para não alterar as expectativas do mercado para 2014. O resultado sólido e em linha com as expectativas, mostra a eficiência da gestão em entregar avanços operacionais.”
9. Kroton (KROT3)
9/22 (Divulgação)
Desempenho da ação após o balanço: -1,9% O lucro líquido da companhia foi de 274,76 milhões no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 59,5% frente ao mesmo período do ano passado. "A empresa seguiu o viés positivo de captação de alunos e de crescimento da base quantitativa apresentado pelos demais players do setor no trimestre".
10. Rossi Residencial (RSID3)
10/22 (Divulgacao/EXAME.com)
Desempenho da ação após o balanço: -2,33% A companhia teve lucro líquido de 6,8 milhões de reais no primeiro trimestre revertendo prejuízo de 10 milhões sofrido um ano antes. “A geração de caixa continua sendo a principal preocupação da empresa, que vem conseguindo reduzir de maneira louvável o seu endividamento.”
11. TIM (TIMP3)
11/22 (Alessandra Benedetti/Bloomberg)
Desempenho da ação após o balanço: -3,23% O lucro líquido da empresa no primeiro trimestre foi de 372 milhões, um aumento de 22% na comparação com o mesmo período do ano passado. “Nos últimos trimestre os bons números de venda de aparelhos (a maioria smarthphone) garantiu para a TIM uma top line forte, com aumento da base de clientes, principalmente no pós-pago e serviços de dados.”
12. BR Pharma (BPHA3)
12/22 (Loic Venance/AFP)
Desempenho da ação pós balanço:+3,96% A companhia registrou prejuízo líquido de 185,29 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, o prejuízo líquido havia sido de R$ 6,98 milhões. “A BR Pharma tem demonstrado enormes dificuldades em realizar a integração de seu pipeline de ativos recentemente adquiridos”, explica Marins.
13. Marcopolo (POMO4)
13/22 (Divulgação)
Desempenho da ação após o balanço: -7,40% No primeiro trimestre deste ano, a empresa teve lucro líquido de R$ 54,3 milhões no primeiro trimestre, recuo de 2,5% sobre o mesmo período do ano anterior. “A fraca demanda por ônibus rodoviários combinada com um desequilíbrio financeiro no segmento urbano prejudicaram o resultado operacional da Marcopolo neste trimestre.”
14. Randon (RAPT4)
14/22 (TAMIRES KOPP)
Desempenho da ação após o balanço: +4% A Randon teve lucro líquido de 62,2 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 56,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. “O resultado operacional foi extremamente impactado pela deterioração dos fundamentos macroeconômicos da indústria em que a Randon está inserida. A desaceleração das vendas de autoveículos ainda mais acentuada no período expandiu consideravelmente os prazos médios de estoques.”
15. Duratex (DTEX3)
15/22 (Divulgação/EXAME.com)
Desempenho da ação após o balanço: -4,99% No primeiro trimestre deste ano, a companhia teve lucro líquido de 131,194 milhões de reais, uma queda de 8,15%, na comparação com o mesmo período do ano passado. "A empresa teve o resultado afetado pelo aumento dos custos dos produtos vendidos, devido ao contágio do câmbio, que sofreu forte desvalorização entre o primeiro trimestre de 2013 e 2014".
16. BR Properties (BRPR3)
16/22 (Divulgação)
Desempenho da ação após o balanço: -0,56% O lucro líquido da companhia recuou 35% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013, passando de 90,8 milhões de reais para 59,5 milhões de reais. “A companhia apresentou um resultado trimestral novamente abaixo das expectativas. As taxas de vacância sem os empreendimentos mais recentes seriam de 3,9% e 3,3%, financeira e física respectivamente, e a empresa mantém sua prioridade de obter locatários para estes projetos.”
17. Gafisa (GFSA3)
17/22 (CLAUDIO ROSSI/VOCÊ S/A)
Desempenho da ação após o resultado: -2,88% A companhia teve prejuízo de 39,8 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, ante perda de 55,5 milhões de reais no mesmo período do ano passado. “O resultado fraco já era esperado, uma vez que a empresa está com a estratégia de diminuir suas despesas, tanto de vendas quanto gerais e administrativas, para aumentar sua rentabilidade no futuro.”
18. Oi (OIBR4)
18/22 (Pedro Zambarda/EXAME.com)
Desempenho da ação após o resultado: +1% O lucro líquido da companhia no primeiro trimestre foi de 227,5 milhões, uma queda de 13,26%, na comparação com o mesmo período do ano passado. “Apesar da disciplina financeira do Capex, o resultado financeiro da companhia apresentou forte deterioração, com o serviço da dívida aumentando bastante, assim como a piora do perfil da empresa”.
19. BM&F Bovespa (BVMF3)
19/22 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
Desempenho da ação após resultado: estável No primeiro trimestre deste ano, o lucro líquido da BM&F foi de 375,3 milhões no primeiro trimestre, uma queda de 4,9%, na comparação com o mesmo período do ano passado. “A divulgação do resultado veio um pouco abaixo das previsões, principalmente nas linhas de cima do resultado, com os negócios envolvidos com volumes, principalmente no segmento Bovespa e de outras receitas não ligadas a volume, apresentando números fracos.”
20. Tractebel (TBLE3)
20/22 (Adriano Machado/Bloomberg)
Desempenho da ação após o resultado: +2,72% A companhia teve queda de 32% no lucro do primeiro trimestre na comparação com mesmo período de 2013, passando de 425 milhões de reais para 289 milhões de reais, no período. “Os números ficaram abaixo estimativas, impactadas por um movimento de compra de energia muito elevado, especialmente nas transações do mercado spot, refletindo a hidrologia bastante fraca e o déficit na geração hídrica neste trimestre.”
21. Vale (VALE5)
21/22 (Dado Galdieri/Bloomberg)
Desempenho da ação após o resultado: -0,90% A companhia apresentou um lucro líquido de 2,515 bilhões de dólares no primeiro trimestre de 2014, o que significa uma queda de 19,1% ante o mesmo período de 2013. “A atual situação da economia chinesa de desaceleração tem derrubado o preço internacional do minério de ferro no mundo. Com isso, temos tido alguma pressão sobre os papéis da Vale, uma vez que a China é a maior consumidora mundial da commodity.”
22. Quem está na moda e quem está por fora entre as varejistas
22/22 (Getty Images)
Quem está na moda e quem está por fora entre as varejistas

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