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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Odebrecht está perto de renegociar dívida de R$ 10 bilhões; juntas, as 15 maiores empresas do país têm dívidas de cerca de R$ 150 bilhões com bancos


	Odebrecht: empresa está perto de fechar acordo de renegociação de dívida de R$ 10 bilhões, que envolveria ações da Braskem como garantia.
 (Paulo Whitaker / Reuters)

Odebrecht: empresa está perto de fechar acordo de renegociação de dívida de R$ 10 bilhões, que envolveria ações da Braskem como garantia. (Paulo Whitaker / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 07h30.

Confira as principais novidades do mercado desta segunda-feira (11):

Comissão do impeachment vota relatório nesta segunda

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff  vota ainda hoje (11) o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável ao impedimento.

25 líderes terão a palavra antes que a votação seja encaminhada. Mesmo que o relatório seja reprovado, ele será analisado pelo plenário, e, depois de lido, deve ser publicado, o que está previsto para quarta-feira (13).

Governo prevê derrota em comissão e negocia com plenário

O Planalto já vê como certa a aprovação do parecer de Jovair Arantes na comissão do impeachment, e agora tenta minimizar a derrota negociando votos com os deputados que vão decidir sobre a abertura do processo na votação posterior.

Segundo a Folha de S.Paulo, o governo está preocupado com a delação de ex-executivos da Andrade Gutierrez e com o movimento do PP de debandada da base aliada.

Odebrecht está perto de renegociar dívida com bancos

A Odebrecht está perto de fechar a renegociação de uma dívida de R$ 10 bilhões da Agroindustrial, braço da empresa para o setor de etanol que está prestes a ser fechado, segundo a Folha de S.Paulo.

A operação envolve ações da Braskem como garantia, e um dos cenários de renegociação prevê carência de quatro anos para que a dívida comece a ser paga, e outros seis para o pagamento total.

Bancos e governo renegociam R$ 150 bi em dívidas de grandes empresas

O risco de calote por parte de grandes empresas está preocupando bancos, que montaram uma operação orquestrada para garantir o pagamento de pelo menos R$ 150 bilhões em dívidas, incluindo financiamentos no exterior por parte das 15 maiores empresas do país (excluindo a Petrobras).

Segundo o Estado de S. Paulo, para permitir a renegociação, integrantes do governo estão pressionando o Banco Central a liberar parte do dinheiro que os bancos são obrigados a deixar na instituição (chamado compulsório).

CPI aponta fraude de R$ 3 bilhões em fundos

A CPI dos Fundos de Pensão deve apresentar hoje um relatório indiciando até 200 pessoas envolvidas em esquemas de fraudes que custaram mais de R$ 3 bilhões a quatro das maiores entidades de previdência do país.

De acordo com o Estado de S. Paulo, as fraudes foram praticadas por dirigentes da Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB), da Petros (Petrobras), Funcef (Caixa Econômica) e Postalis (Correios).

Moody's rebaixa classificação da Total, Chevron e Shell

Diante da queda persistente dos preços do petróleo, a agência Moody's rebaixou a classificação de crédito de três grandes empresas do setor, a francesa Total, a anglo-holandesa Royal Dutch Shell e a americana Chevron.

A agência de classificação rebaixou em dois níveis a nota da Total, de "Aa1" a "Aa3", e em um nível as notas da Royal Dutch Shell e Chevron, que passam de "Aa1 a "Aa2".

Fusão entre BM&FBovespa e Cetip cria empresa de R$ 40 bi

Após meses de negociação, a BM&FBovespa e a Cetip anunciaram agora pouco que irão combinar seus negócios, uma fusão que pode criar uma empresa de R$ 40 bilhões.

Pelo acordo, acionistas da Cetip receberão R$ 30,25 por ação mais 0,8991 ação da BM&FBovespa – a companhia foi avaliada em R$ 12 bilhões de reais.

O valor de R$ 45 por ação está alinhado aos interesses dos acionistas minoritários que agora passam a ser donos de 11,8% do capital da bolsa.

Bolsa tem segundo melhor mês da história em volume negociado

A BM&FBovespa registrou em março seu segundo melhor mês da história em volume financeiro negociado, de acordo com levantamento da consultoria Economática.

Considerando apenas o volume do mercado à vista (sem levar em conta operações nos mercados fracionário, a termo ou de opções, por exemplo), foram movimentados em média R$ 8,266 bilhões por dia na Bovespa no terceiro mês deste ano.

A cifra só não é maior do que os R$ 9,438 bilhões registrados em outubro de 2014, recorde histórico.

Lucro da Prada decepciona por demanda mais fraca

O lucro anual registrado pela Prada ficou abaixo das estimativas.

A fabricante de bolsas Miu Miu e calçados Church teve dificuldades em se adaptar ao desaquecimento da demanda por artigos de luxo.

O lucro líquido caiu 27 por cento para 330,9 milhões de euros (US$ 376 milhões) no ano fiscal encerrado em janeiro, segundo comunicado divulgado pela empresa sediada em Milão. Foi o menor ganho em cinco anos. Analistas previam 348 milhões de euros, de acordo com a média das estimativas compiladas pela Bloomberg.

Telefónica suspenderá chamadas internacionais na Venezuela

A Telefónica vai suspender neste mês o serviço de ligações internacionais na Venezuela, disse a subsidiária local da empresa espanhola nesta sexta-feira, em meio a uma crescente escassez de divisas que tem limitados os investimentos em telefonia.

A subsidiária Movistar, a segunda maior operadora de telefonia móvel da Venezuela, no ano passado restringiu as chamadas internacionais para apenas 10 países, devido às dificuldades crônicas de obter dólares no sistema de controle cambial do país exportador de petróleo.

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