São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta quinta-feira (15):

Lula é acusado de comandar esquema que desviou R$ 87,6 mi

Em denúncia apresentada ontem (14), os procuradores da Operação Lava Jato apontam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o chefe do esquema que desviou mais de 87,6 milhões de reais da Petrobras.

"Lula é o comandante máximo do esquema de corrupção", disse o procurador do MPF Deltan Dallagnol em entrevista coletiva.

Veja as investigações contra Lula na Lava Jato

Bayer é a nova líder em insumos

A alemã Bayer anunciou ontem, 14, que chegou a um acordo para comprar a americana Monsanto por US$ 66 bilhões.

Segundo o Valor, a aquisição tem impacto direto no Brasil, o maior mercado de defensivos agrícolas no mundo e o terceiro maior em sementes. Com a compra, a Bayer passa a ser líder desse segmento no país, desbancando a suíça Syngenta.

Cade reduz multa da Azul para R$ 250 mil

A multa aplicada pelo Cade à Azul Linhas Aéreas, de R$ 1,4 milhão, foi reduzida para R$ 250 mil. O órgão, que aplicou a multa à companhia por ter prestado informações enganosas ao notificar a autoridade antitruste da sua fusão com a Trip, julgou que que não houve reincidência ou má-fé por parte da empresa.

Apple ganha US$ 54 bilhões em valor de mercado em três dias

O mercado se mostra bastante otimista com as vendas do novo iPhone 7. As ações da Apple acumulam ganhos de 9,5% na Nasdaq desde segunda-feira. Somente na tarde de hoje (14), os papéis da companhia subiam 4% e eram comercializados na casa dos 113 dólares.

Com isso, a empresa ganhou 54 bilhões de dólares em valor de mercado e o valor total da empresa fica estimado em 605,68 bilhões de dólares.

Fazenda descarta ajuda aos Estados no momento

A equipe econômica descartou neste momento conceder apoio financeiro aos Estados do Norte e Nordeste que ameaçam decretar calamidade pública, segundo matéria do Estadão.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, o governo federal também passa dificuldades financeiras, assim como os Estados, e tem metas e objetivos fiscais preestabelecidos que precisam ser cumpridos. 

S&P vai monitorar impacto de operação Greenfield sobre J&F

Os irmãos Batista voltaram para seus cargos administrativos na J&F, mas a agência de classificação de risco Standard & Poor's afirmou que vai monitorar os impactos da operação Greenfield da Polícia Federal sobre a holding da família Batista J&F Investimentos e suas subsdiárias JBS e Eldorado Brasil Celulose.

A operação foi deflagrada na semana passada tendo como alvo suspeitas de irregularidades em fundos de pensão de estatais. Wesley e Joesley Batista chegaram a ser proibidos pela Justiça de comandarem empresas.

Governo quer acelerar fim do papel de operador único do pré-sal

Até outubro, o governo pretende aprovar um projeto de lei que retira da Petrobras o papel de operadora única dos campos do pré-sal, além de aprovar a ampliação do novo prazo de vigência do incentivo dado ao setor do petróleo, de acordo com o Valor.

O projeto de lei está a cargo do Congresso e põe fim à obrigação da Petrobras de atuar como operadora única tendendo o mínimo de 30% de participação nos projetos do pré-sal.

Mercedes vai suspender contratos de 500 funcionários

A Mercedes-Benz vai suspender os contratos de cerca de 500 trabalhadores após fechar 1,4 mil vagas na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, na semana passada. A medida, segundo a montadora, seria necessária pelo excedente de pessoal da fábrica. O novo lay-off começa em outubro e vai até fevereiro de 2017.

Casa do Pão de Queijo mira aeroportos

Para contornar a queda de consumo, a Casa do Pão de Queijo deve usar suas abrir lojas próprias, que voltou a abrir em 2013 após concessão dos aeroportos, para expandir seu negócio nos próximos anos. Hoje, a companhia conta com cerca de 900 unidades no país - destas, só 20 são próprias.

"A tendência é termos mais do que uma loja em um único terminal. Hoje são nove apenas no aeroporto de Guarulhos", diz Alberto Carneiro Neto, que preside a operação, na matéria do Valor Econômico.

Venda da CPFL gera R$ 1 bilhão para o governo em impostos

A venda da fatia da Camargo Corrêa na CPFL Energia para a estatal chinesa State Grid Corp deve gerar R$ 1 bilhão em impostos para o governo.

Em julho, a empresa chinesa aceitou comprar a participação de 23,6% por R$ 5,85 bilhões. A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, deve também exercer sua opção de venda da participação de 29,4% na CPFL Energia, por algo em torno de R$ 7,5 bilhões.