Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro: sem financiamento do BNDES, Odebrecht está financiando as principais obras com recursos próprios. (GettyImages)
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2016 às 07h04.
Confira as principais novidades do mercado desta sexta-feira (06):
Fitch rebaixa Brasil a "BB", com perspectiva negativa
A Fitch rebaixou o rating soberano do Brasil para "BB", colocando a nota do país ainda mais dentro do grau especulativo.
A perspectiva para o rating é negativa, o que significa que novas revisões para baixo poderão ocorrer adiante.
Cunha diz que recorrerá de decisão do STF
O presidente afastado da Câmara disse que estranhou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastá-lo da presidência da Câmara e também suspender seu mandato eletivo.
Em entrevista coletiva concedida em frente de sua residência em Brasília, Cunha disse que respeita a Corte, mas que "não pode deixar de contestar e estranhar" a decisão. "Há pontos a serem contestados com muita veemência", afirmou o deputado afastado.
Comissão vota hoje parecer do processo de impeachment
A Comissão Especial do Impeachment faz hoje a votação do relatório do senador Antonio Anastasia favorável à admissibilidade do processo contra a presidenta Dilma Rousseff.
A reunião de votação do parecer deverá começar às 10h com os encaminhamentos dos líderes partidários, que terão direito a 5 minutos de fala. Em seguida, haverá a votação do relatório.
Sem crédito do BNDES, Odebrecht usa recursos próprios em obras
A Odebrecht Transport, braço de transportes e mobilidade urbana da holding, tem feito uma via sacra para conseguir crédito para terminar suas principais obras desde o início da Lava Jato, em 2014, mas sem sucesso, segundo O Estado de S. Paulo.
Sem financiamento pelo BNDES, obras como o aeroporto do Galeão (RJ) e a BR-163 (MT) estão sendo financiados com recursos próprios da companhia.
Tesouro é contra aporte à Eletrobras
O Tesouro Nacional é contra o repasse de R$ 5 bilhões para as distribuidoras da Eletrobras, que está previsto em uma medida provisória elaborada pelo senador Edison Lobão (PMDB).
Segundo O Estado de S. Paulo, o dinheiro que seria utilizado para este propósito já foi gasto em outras finalidades.
Gafisa tem prejuízo de R$ 53,2 mi no 1º trimestre
A Gafisa teve prejuízo de 53,2 milhões de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 31,6 milhões de reais um ano antes.
O resultado foi pressionado pelos números do segmento Gafisa, voltado para públicos de média e alta rendas e que teve prejuízo de 58 milhões de reais.
Já a Tenda, do setor econômico, lucrou 4,8 milhões de reais no período, revertendo prejuízo de um ano antes.
Oi avalia converter parte da dívida em ações, dizem fontes
A Oi, operadora de telefonia mais endividada do Brasil, está negociando com alguns credores a conversão de parte de sua dívida de US$ 17 bilhões em ações, segundo duas fontes.
A ideia está sob análise porque a operadora com sede no Rio de Janeiro não vê outra forma de sobreviver com seu atual nível de endividamento, disseram as fontes.
Americanas tem prejuízo de R$ 23,9 milhões no 1º trimestre
A Lojas Americanas teve prejuízo de 23,9 milhões de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 22,2 milhões de reais no mesmo período do ano passado.
A despesa financeira da companhia aumentou 40,2 por cento na comparação com o primeiro trimestre de 2015, para a 478,1 milhões de reais, principalmente pelo aumento da taxa de Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
Lucro líquido da Multiplus cresce 27% no 1º tri, a R$ 127 mi
A Multiplus teve lucro líquido de 127 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 27 por cento na comparação anual, informou a empresa de programas de fidelidade.
O número de pontos emitidos foi de 20,5 bilhões, queda anual de 6,8 por cento, enquanto os pontos resgatados caíram 8,4 por cento, totalizando 17,4 bilhões.
Vendas da Avon caem no país, com recessão e imposto
As vendas da Avon no Brasil caíram cerca de 10% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Valor Econômico.
A empresa teve que elevar os preços para fazer frente ao aumento de impostos, que incluem alíquotas estaduais aplicadas a partir do segundo semestre do ano passado.