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Os melhores e os piores investimentos de abril

Fundos de renda fixa Duração Alta Grau de Investimento e fundos multimercado que não se concentram em uma estratégia específica foram destaques do mês

O pior investimento na renda fixa foi o Tesouro IPCA+ 2045 e, o de renda variável, fundo de ações Valor/Crescimento (Witthaya Prasongsin/Getty Images)

O pior investimento na renda fixa foi o Tesouro IPCA+ 2045 e, o de renda variável, fundo de ações Valor/Crescimento (Witthaya Prasongsin/Getty Images)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 29 de abril de 2022 às 19h16.

Última atualização em 29 de abril de 2022 às 19h33.

Os fundos de renda fixa Duração Alta Grau de Investimento lideraram o ranking dos melhores investimentos de renda fixa de abril, com rentabilidade de 1,34%.

O fundo investe no mínimo 80% da carteira em títulos públicos federais, ativos com baixo risco de
crédito do mercado doméstico ou externo.

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Já o pior investimento na renda fixa foi o Tesouro IPCA+ 2045, que registrou queda de 4,78% no período.

O papel foi impactado pela chamada marcação ao mercado. Diante de um cenário de incertezas fiscais persistentes, a percepção de investidores é que o risco aumentou, o que tem reflexo no preço do ativo.

Nesse cenário, os juros futuros disparam e refletem a taxa que o mercado avalia que será necessária para conter a inflação. Como consequência, o valor presente do título cai.

O CDI, que serve como referência para aplicações de renda fixa no período, rendeu 0,92% no mês e 7,05% nos últimos 12 meses.

Renda variável

Entre os investimentos de renda variável, os fundos multimercado do tipo "Livre" lideraram o ranking do mês de abril, com ganhos de 0,31%.

Já o pior desempenho ficou com a categoria fundos de ações "Valor/Crescimento", com queda de 9,72%.

Esse segmento de fundo refletiu o desempenho mais fraco do índice acionário nacional. O Ibovespa fechou o mês em queda de 10,10%. Nos últimos 12 meses, o índice desvalorizou 9,2%.

O que ponderar ao investir

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.

Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de IR.

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