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Jornalista
Publicado em 1 de fevereiro de 2022 às 17h41.
Última atualização em 1 de julho de 2024 às 15h32.
Se ainda restava alguma dúvida sobre a vocação dos brasileiros para o empreendedorismo, os últimos anos ajudaram a acabar de vez com todas elas. Mesmo em 2020, quando o mundo todo se esforçava para conter a pandemia — e negócios dos mais variados setores fechavam as portas, o país conseguiu encerrar o ano com cerca de 20 milhões de negócios ativos, um aumento de 6% em comparação com 2019.
E não parou por aí. Em 2021, o empreendedorismo brasileiro continuou ganhando fôlego — e, apenas entre maio e agosto, registrou o número recorde de 1,4 milhão de empresas abertas. Os dados são do Boletim do Mapa de Empresas do Ministério da Economia.
Ainda assim, não há como negar que o processo de começar um negócio do zero pode ser bastante desafiador. Mais do que ter uma ideia inovadora, é preciso encontrar formas de viabilizar o projeto financeiramente para finalmente conseguir tirar o sonho do papel. E é justamente aí que costumam aparecer as primeiras grandes dúvidas. Afinal, quanto dinheiro será preciso para começar a montar o negócio? Quanto cobrar pelos produtos para ter uma margem de lucro? E como fazer um bom fluxo de caixa?
Para responder a estas e outras perguntas, reunimos abaixo algumas etapas importantes do processo de planejamento financeiro que todo empreendedor deve ter em mente ao abrir a sua empresa. Confira.
É comum que novos empreendedores decidam quanto cobrar por seus produtos ou serviços tomando como base o que já é praticado no mercado, por meio da chamada “análise de concorrência”. Mas a verdade é que outros pontos (como a margem de lucro e a estratégia por trás de cada produto) também devem ser analisados para que o valor cobrado faça sentido, evitando prejuízos.
Assim, além dos preços praticados pela concorrência, o Sebrae sugere que os custos e as despesas envolvidos na produção; a sensibilidade do público-alvo ao preço estipulado; e a sua estratégia de rentabilidade (que pode ser por margem de lucro — quando o foco está no preço das vendas; ou pelo giro do ativo — quando o foco está na quantidade de vendas) também devem ser levados em consideração na hora de precificar produtos e serviços.
Outra conta que quem deseja abrir uma empresa precisa fazer é a do investimento inicial; ou seja, o valor que será necessário ter em caixa para tocar e sustentar a operação até que o negócio comece a dar lucro.
O valor necessário para esse primeiro investimento vai depender do setor e do porte da empresa. Para estimá-lo, o empreendedor deve considerar desde os custos com a montagem do espaço (instalações, estoque e reformas), até os recursos necessários para pagar os primeiros salários dos funcionários.
“Capital de giro” é o termo utilizado para se referir ao valor que fica guardado para sustentar a operação da empresa enquanto as contas a receber não entram no caixa — seja antes de o negócio abrir, seja durante seu funcionamento.
No período de abertura de uma empresa, por exemplo, o capital de giro pode ser utilizado para pagar as contas (de luz, água, internet etc.) ou para garantir o salário dos funcionários e o pagamento de fornecedores. Quando o negócio já se paga, ele passa a atuar como uma reserva, que pode ser acionada para sustentar os períodos de vendas abaixo do esperado, por exemplo.
Vale lembrar que o dinheiro destinado ao capital de giro é a diferença entre os recursos disponíveis em caixa e a soma das despesas e contas a pagar. E que, portanto, é importante ter uma visão detalhada dos gastos e receitas no curto e no longo prazo para conseguir calculá-lo.
Outros hábitos que podem ajudar a manter um capital de giro confortável é tentar negociar prazos de pagamentos com fornecedores e solicitar a antecipação de pagamentos junto à instituição financeira. Este serviço possibilita o adiantamento de valores relacionados a vendas no cartão — tanto à vista quanto parceladas — em um prazo menor; o que garante maior liquidez ao caixa.
Ciente dos benefícios que a antecipação de recebíveis pode representar aos pequenos e médios empreendedores, o BTG Empresas, plataforma do BTG Pactual totalmente focada em ajudar na solução de adversidades para PMES, decidiu acrescentar o serviço em seu rol de soluções — que incluem, ainda, conta PJ digital sem taxas de abertura e manutenção; soluções de pagamento e recebimento; Pix ilimitado sem custos; antecipação a fornecedores, dentre outros.
Utilizado para acompanhar o movimento de entradas e saídas na conta da empresa, o fluxo de caixa é uma poderosa ferramenta para ter uma visão da saúde financeira do negócio tanto no momento presente, quanto no longo prazo.
Afinal, ao entender quanto sobra em caixa após receber receitas e descontar as despesas do orçamento, o empreendedor terá mais embasamento para tomar decisões estratégicas importantes — como se há espaço para a realização de novos investimentos ou se será necessário enxugar os gastos por determinado período.
Mas, para que isso seja possível, é preciso garantir registros detalhados (e, preferencialmente, diários) de todos os pagamentos e recebimentos feitos e previstos. Você pode optar por anotar manualmente estes valores em uma planilha (ainda que o método seja mais suscetível a erros e pouco sustentável no longo prazo) ou então recorrer a ferramentas que possibilitem a gestão do fluxo de caixa de forma automatizada, como também é o caso do BTG Empresas.
Na ferramenta, é possível acompanhar todas as receitas e despesas da empresa em tempo real, além de ter uma visão consolidada por mês ou trimestre.
Construído com a expertise do BTG Pactual, o BTG Empresas é uma plataforma totalmente focada em solucionar adversidades para PMES. Assim, a ferramenta conta com diversas funcionalidades que ajudam o empreendedor em sua trajetória, diminuindo burocracias, facilitando processos e oferecendo maior visibilidade de suas finanças.
Veja, abaixo, as principais soluções oferecidas pela plataforma:
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