Repórter
Publicado em 9 de janeiro de 2024 às 11h12.
Última atualização em 9 de janeiro de 2024 às 11h13.
O ano passado foi marcado pela ascensão da Inteligência Artificial Generativa, com destaque para a OpenAI, protagonista no campo. A Morning Consult, em seu relatório "Fastest Growing Brands 2023", apontou o ChatGPT como a marca de crescimento mais rápido do ano, resultado que não surpreendeu os analistas.
A metodologia da Morning Consult consiste em medir a variação na intenção de compra de uma marca pelos consumidores entre janeiro e outubro de 2023.
Nesse período, o ChatGPT registrou um aumento de 10,5 pontos percentuais na consideração dos consumidores americanos, saltando de 5,9% em janeiro para 16,4% em outubro. Em comparação, o Facebook apresentou um aumento de 6,4 pontos, de 34,7% para 41,4%.
O crescimento do ChatGPT é atribuído ao lançamento no final de 2022 e à ampla cobertura da mídia, culminando em um pico de interesse em junho de 2023.
Contudo, a consideração pela marca não se traduz necessariamente em confiança. Por exemplo, a marca Shein ganhou interesse entre millennials preocupados com o orçamento, mas não tanto entre a Geração Z, mais consciente do ponto de vista ecológico.
Em contraste, a confiança na Zelle aumentou 12 pontos em 2023, após a empresa educar seus consumidores sobre como evitar fraudes, reforçando sua posição com a decisão de reembolsar vítimas de golpes.
Apesar do fascínio pela IA, apenas 22% dos consumidores afirmaram confiar no ChatGPT, enquanto 59% confiam na Microsoft, que detém 49% da OpenAI, empresa mãe do ChatGPT.
Além da IA, outras marcas se destacaram em 2023. A Starry, novo nome da Sierra Mist da PepsiCo, alcançou a segunda posição graças a uma parceria com a NBA e popularidade no TikTok. A Major League Soccer também experimentou um aumento de interesse, especialmente entre millennials, impulsionada pela estreia de Lionel Messi nos Estados Unidos.
Já entre a Geração Z, a Kraft se destacou. Um estudo da Harris Poll mostrou um salto da marca entre os jovens, impulsionado por iniciativas de sustentabilidade em embalagens e pelo longo reinado do macarrão com queijo encaixotado como uma comida confortável, barata e nostálgica.