Elon Musk: bilionário participou do terceiro dia do evento Viva Technology, em Paris (Chesnot/Getty Images)
Repórter
Publicado em 16 de junho de 2023 às 15h52.
Última atualização em 16 de junho de 2023 às 15h55.
Apesar de Elon Musk ter no seu portfólio de empresa negócios que criam e são dependentes de inteligência artificial (IA), o magnata tende ao alarmismo quando se trata de destacar os poéns do avanço da tecnologia.
Nesta sexta-feira, 16, em uma declaração sobre a regulamentação da inteligência artificial, Musk se disse a favor porque acha que a tecnologia avançada é um risco para o público, e que pode gerar consequências catastróficas.
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A fala foi feita em um painel do evento Viva Technology, em Paris. O empresário também disse que há uma série de possibilidades para os desdobramentos da IA, e que a maioria são positivas, mas disse que é necessário minimizar as chances de que algo dê errado.
Sam Altman, o fundador da OpenAI, empresa do ChatGPT, tem uma posição semelhante a de Musk. O jovem inovador tem viajado o mundo, do Brasil à Nigéria, passando por Europa e Ásia, pedindo para que governos locais pensem sobre regular a IA.
Contudo, também fez ressalvas para advertir contra projetos regulatórios talvez excessivamente restritivos.
A necessidade de respostas é urgente, já que Europa e Estados Unidos estão estudando a regulação do setor, várias personalidades pediram em março uma pausa nessas pesquisas, e a Itália suspendeu o ChatGPT por três semanas por uso não consentido de dados pessoais.
Em maior, oos países do G7 decidiram criar um grupo de trabalho a respeito e, em Bruxelas, o comissário europeu Thierry Breton sugeriu lançar rapidamente um pacto sobre inteligência artificial.