Redatora
Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 13h29.
Última atualização em 14 de janeiro de 2025 às 13h58.
A Amazon está em preparativos para relançar a assistente de voz Alexa com novas habilidades com base em inteligência artificial (IA) generativa .
O objetivo é expandir as funções do dispositivo, que atualmente se limita a tarefas simples, como alarmes, reprodução de músicas e previsão do tempo. Com as mudanças, a Alexa poderá atuar como um concierge pessoal, oferecendo sugestões de restaurantes ou ajustando a iluminação de acordo com os ciclos de sono dos usuários.
No entanto, o projeto enfrenta desafios técnicos. Segundo informações do Financial Times, a equipe de IA da Amazon precisa lidar com problemas como "alucinações" da IA, velocidade e confiabilidade nas respostas . Esses obstáculos são cruciais para garantir a precisão e a segurança do dispositivo, especialmente em um contexto onde os consumidores exigem respostas rápidas e altamente precisas.
Um dos principais problemas enfrentados pela Amazon é a complexidade de integrar um chatbot baseado em LLM (Modelos de Linguagem Grande, na sigla em inglês) ao serviço da Alexa. Funcionários que trabalharam no desenvolvimento da assistente relataram que a troca do algoritmo simples e predefinido da Alexa por modelos de linguagem mais poderosos foi repleta de dificuldades .
A empresa afirmou que a escala técnica necessária para essa implementação é inédita e desafiadora. Diferentes modelos de IA serão usados para traduzir consultas de voz e gerar respostas, incluindo tecnologias próprias da Amazon e o Claude, modelo produzido pela Anthropic, startup que recebeu investimentos da big tech.
Outra preocupação levantada é a segurança, especialmente para crianças. A Amazon está treinando a nova Alexa para identificar e prevenir violações de políticas, como respostas inadequadas ou alucinações.
Ainda assim, questões sobre a data de lançamento da nova versão e como as funções adicionais serão implementadas permanecem sem resposta .