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PIB grego cairá de 2% a 4%, segundo comissão do parlamento

Este dado é de especial importância neste momento, pois os representantes dos credores estão em Atenas para negociar o 3º pacote de ajuda financeira ao país

Bandeira da União Europeia na Grécia: De acordo com as novas previsões, o prejuízo econômico sofrido neste período fará com que, ao invés de um superávit primário de 1% do PIB estipulado com os credores da Grécia, o país registre um déficit primário de 1% (Louisa Gouliamaki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 15h21.

Atenas - O Produto Interno Bruto ( PIB ) da Grécia sofrerá neste ano previsivelmente uma queda de 2% e 4%, ao invés do crescimento de 0,5% previsto inicialmente, em boa parte devido aos controles de capital impostos pelo governo há um mês.

Segundo o relatório semestral elaborado pelos analistas do Escritório de Orçamentos do parlamento grego, divulgado nesta quarta-feira, a desaceleração da economia continuará nos próximos meses, e as restrições bancárias demorarão algum tempo para serem suspensas em sua totalidade.

De acordo com as novas previsões, o prejuízo econômico sofrido neste período fará com que, ao invés de um superávit primário de 1% do PIB estipulado com os credores da Grécia, o país registre um déficit primário de 1%.

Este dado é de especial importância neste momento, pois os representantes dos credores estão em Atenas para negociar o terceiro pacote de ajuda financeira ao país, e espera-se que os novos cálculos influam nas conversas.

A saída de depósitos da Grécia chegou a 37 bilhões de euros entre novembro de 2014 e junho deste ano, de acordo com a análise. E os próximos meses e talvez dois ou três anos serão difíceis para a política, a economia e a sociedade do país, e uma situação ruim pode se tornar ainda pior se não houver acordo para um terceiro resgate.

"O estado da economia no primeiro semestre de 2015 se agravou porque o país voltou a uma situação recessiva", constataram os analistas.

De acordo com eles, esse panorama tem muitas causas: primeiro, as incertezas durante o processo eleitoral; depois, a falta de acordo com as instituições credoras, o que teve um impacto negativo sobre os investimentos empresariais.

Houve ainda um retrocesso no consumo e continuaram as quebras empresariais, a perda de empregos e outra série de fatores que começaram inclusive a afetar o turismo, afirmaram os economistas.

Para eles, é de vital importância chegar a um acordo com os credores, pois um retorno ao dracma, se a Grécia abandonar o euro, pode desencadear um círculo vicioso de desvalorização e inflação.

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Atenas - O Produto Interno Bruto ( PIB ) da Grécia sofrerá neste ano previsivelmente uma queda de 2% e 4%, ao invés do crescimento de 0,5% previsto inicialmente, em boa parte devido aos controles de capital impostos pelo governo há um mês.

Segundo o relatório semestral elaborado pelos analistas do Escritório de Orçamentos do parlamento grego, divulgado nesta quarta-feira, a desaceleração da economia continuará nos próximos meses, e as restrições bancárias demorarão algum tempo para serem suspensas em sua totalidade.

De acordo com as novas previsões, o prejuízo econômico sofrido neste período fará com que, ao invés de um superávit primário de 1% do PIB estipulado com os credores da Grécia, o país registre um déficit primário de 1%.

Este dado é de especial importância neste momento, pois os representantes dos credores estão em Atenas para negociar o terceiro pacote de ajuda financeira ao país, e espera-se que os novos cálculos influam nas conversas.

A saída de depósitos da Grécia chegou a 37 bilhões de euros entre novembro de 2014 e junho deste ano, de acordo com a análise. E os próximos meses e talvez dois ou três anos serão difíceis para a política, a economia e a sociedade do país, e uma situação ruim pode se tornar ainda pior se não houver acordo para um terceiro resgate.

"O estado da economia no primeiro semestre de 2015 se agravou porque o país voltou a uma situação recessiva", constataram os analistas.

De acordo com eles, esse panorama tem muitas causas: primeiro, as incertezas durante o processo eleitoral; depois, a falta de acordo com as instituições credoras, o que teve um impacto negativo sobre os investimentos empresariais.

Houve ainda um retrocesso no consumo e continuaram as quebras empresariais, a perda de empregos e outra série de fatores que começaram inclusive a afetar o turismo, afirmaram os economistas.

Para eles, é de vital importância chegar a um acordo com os credores, pois um retorno ao dracma, se a Grécia abandonar o euro, pode desencadear um círculo vicioso de desvalorização e inflação.

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