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Fifa diz que reforma continua apesar de suspensão de Blatter

Os escândalos de corrupção não vão parar o processo de reformas pelo qual a entidade está passando


	Vista geral do Congresso da Fifa, em Zurique: os escândalos de corrupção não vão parar o processo de reformas pelo qual a entidade está passando
 (REUTERS/Ruben Sprich)

Vista geral do Congresso da Fifa, em Zurique: os escândalos de corrupção não vão parar o processo de reformas pelo qual a entidade está passando (REUTERS/Ruben Sprich)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2015 às 11h24.

ZURIQUE - Uma comissão consultiva da Fifa está levando adiante a elaboração de reformas na entidade que administra o futebol mundial, recentemente abalada por escândalos, apesar da suspensão de seu presidente, Joseph Blatter, e de outros dirigentes do primeiro escalão em meio às investigações de corrupção, informou o chefe da comissão.

“Isso não influencia o processo de reforma em si, porque nosso trabalho continua”, disse François Carrard à rádio suíça SRF em um entrevista veiculada neste sábado.

Ele enfatizou que os esforços do comitê independem das pessoas no comando da Fifa, cuja liderança mergulhou no caos depois que Blatter e Michel Platini, presidente da Uefa e vice-presidente da Fifa, foram suspensos por 90 dias pelo comitê de ética da entidade nesta semana.

Ambos negam qualquer delito e entraram com apelações na tentativa de reverter os afastamentos temporários também durante esta semana.

Carrard, ex-diretor-geral do Comitê Olímpico Internacional (COI), chefia o Comitê de Reforma da Fifa, criado pelo comitê executivo da Fifa em julho.

O comitê executivo tem por função analisar as propostas do Comitê de Reforma antes de elas serem submetidas ao congresso dos membros, agendado para fevereiro de 2016.   

Mas Carrard não detalhou o que seu grupo está estudando, e tampouco está claro se seu comitê irá incorporar as reformas radicais propostas no mês passado por Domenico Scala, o representante independente do Comitê de Auditoria e Prestação de Contas da Fifa.

O plano polêmico de Scala, lançado depois que sete dirigentes foram presos em Zurique em maio pelas autoridades dos Estados Unidos, pede limites de 12 anos a mandatos de líderes eleitos da Fifa, abertura total dos dados sobre remuneração de seus principais dirigentes e verificações de integridade mais detalhadas sobre os membros de seus comitês.

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