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Editora do Future of Money
Publicado em 5 de dezembro de 2025 às 10h58.
Nesta sexta-feira, 5, o bitcoin voltou para a casa dos US$ 90 mil após ter chegado até a cotação de US$ 93 mil, a mais alta das últimas 24 horas. Enquanto a leve queda pode ser justificada pelos saques no ETF de bitcoin da BlackRock nos EUA, as perspectivas para a maior criptomoeda do mundo seguem dependendo da política monetária norte-americana e a próxima decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros do país.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 90.647, com queda de 2,1% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos trinta dias, a criptomoeda acumula queda de mais de 12%.
"O bitcoin voltou para a região de US$ 90 mil após novos saques no ETF da BlackRock, o IBIT, que registrou mais US$ 113 milhões em saídas e adicionou pressão ao sentimento do mercado. Enquanto isso, o desempenho das bolsas permaneceu praticamente estável. No mercado de futuros, o movimento continua de cautela e forte desalavancagem. Os juros em aberto caíram para US$ 21 bilhões, após atingir US$ 25 bilhões há um mês, indicando redução no apetite por risco e menor exposição dos traders", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"Além disso, há uma concentração importante de posições longas próximas a US$ 90.6 mil, tornando esse um nível a ser monitorado em caso de nova correção. No cenário macroeconômico, a próxima decisão do Fed, marcada para 10 de dezembro, segue como catalisador. O mercado precifica uma probabilidade de 87% de um corte de 25 pontos-base, o que poderia trazer algum alívio para ativos de risco caso se confirme", acrescentou o executivo.
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