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Strategy pede que MSCI não retire ações de índices nos EUA

Empresa responsável por alguns dos principais índices do mercado avalia excluir Strategy devido à reserva de bitcoin da companhia

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 11 de dezembro de 2025 às 17h37.

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A Strategy divulgou na última quarta-feira, 10, uma carta em que critica a possibilidade da MSCI excluir as ações da empresa de nove dos índices oferecidos no mercado dos Estados Unidos. O motivo para a possível exclusão seria a reserva de bitcoin criada pela companhia, atualmente a maior do mundo.

A MSCI deve tomar uma decisão sobre o tema em 15 de janeiro. A exclusão tiraria as ações da Strategy de índices como o Nasdaq100, MSCI USA e MSCI World. Em relatório, o JPMorgan disse que a retirada resultaria em um fluxo automático de retirada de investimentos na empresa.

Na carta, a Strategy afirma que empresas com reservas de criptomoedas não são fundos de investimento, mas sim empresas normais, e que a possível exclusão representa um "julgamento inapropriado" sobre as políticas corporativas de empresas que integram índices do mercado.

A visão da companhia é que a retirada também seria uma divergência em relação à nova estratégia do governo dos Estados Unidos de incentivar o mercado cripto e que seria uma forma de "congelar a inovação" no mercado. A Strategy pede, ainda, que a MSCI ouça as empresas sobre o caso.

A MSCI disse que estuda a retirada das ações porque empresas com reservas de bitcoin e outros ativos estariam funcionando na prática como fundos de investimentos para os compradores de suas ações. Essa mudança de papel fugiria dos padrões definidos para inclusão nos índices.

O que diz a Strategy?

"Pedimos que a MSCI rejeite essa proposta. Ela se baseia em uma caracterização equivocada e abrangente dos ativos digitais e imporia condições arbitrárias e impraticáveis ​​que sufocariam a inovação, prejudicariam a reputação dos índices da MSCI e entrariam em conflito com as prioridades nacionais", alega a empresa.

A carta argumenta que "quando tecnologias fundamentais surgiram, as instituições que prosperaram foram aquelas que permitiram que os mercados as testassem, em vez de restringi-las antecipadamente. O ecossistema de ativos digitais encontra-se agora em um ponto de inflexão semelhante".

"A MSCI pode sucumbir à miopia reativa que as instituições estabelecidas às vezes demonstram em relação à inovação, ou pode permitir que seus índices reflitam, de forma neutra e fiel, a próxima era da tecnologia financeira", afirma a companhia.

A visão da Strategy é que "o caminho mais sensato — para a MSCI, para os investidores e para a economia em geral — é que a MSCI permaneça neutra e deixe que os mercados decidam o rumo dos ativos digitais".

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