Projeto anuncia distribuição gratuita de criptomoeda que poderá valer R$ 5 bilhões
Rede blockchain Starknet pretende lançar criptomoeda própria no dia 20 de fevereiro, com mais de 1 milhão de usuários podendo receber ativo
Redação Exame
Publicado em 15 de fevereiro de 2024 às 18h13.
A Starknet Foundation revelou nesta semana mais detalhes sobre a aguardada estreia da sua criptomoeda própria, o STRK, que vai funcionar na rede blockchain lançada pela iniciativa. O ativo vai ser distribuído gratuitamente para um grupo de usuários, no chamado airdrop.
Em comunicado, o blockchain é descrito como uma rede de segunda camada baseado na Ethereum , buscando oferecer mais escalabilidade para projetos e usuários e melhorando a performance de diversas aplicações que operam atualmente na rede da criptomoeda ether.
Uma das formas de atrair usuários e iniciativas para a rede é o chamado airdrop , uma distribuição gratuita da criptomoeda. Segundo a organização, cerca de 1,3 milhão de carteiras digitais vão receber 728 milhões de unidades do STRK na próxima terça-feira, 20.
Como o token ainda não estreou no mercado, ainda não há uma cotação disponível em relação ao dólar. Na negociação de preços futuros, porém, o STRK é negociado atualmente a US$ 1,65 por unidade, indicando que o ativo poderá estrear com uma capitalização de mercado de US$ 1,2 bilhão.
As unidades que serão distribuídas representam cerca de 7% de toda a oferta da criptomoeda. O potencial de valorização do ativo tem animado investidores na última semana, que acreditam que o token poderá chegar na lista dos maiores do mercado.
Para receber gratuitamente o token da Starknet, o usuário precisa ter atendido a uma série de critérios previamente definidos pelo projeto. Em seguida, ele terá até o dia 20 de junho para reivindicar a quantidade equivalente da criptomoeda a que ele tem direito.
Em geral, os usuários que serão recompensados participaram dos primeiros passos do blockchain no mundo cripto, interagindo com projetos que já existem na rede e participando de testes com a tecnologia, que começou a ser testada em 2020. Alguns usuários da Ethereum e desenvolvedores também estão na lista.
O cumprimento dos critérios definidos foi verificado em novembro de 2023. Uma das principais regras era a necessidade do usuário ter no mínimo US$ 100 em valor transacionado na rede, além de precisar ter ao menos cinco transações e atividades em intervalos distintos de tempo.
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