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Receita com mineração de bitcoin é a maior da história após recorde de preço

Mineradores da criptomoeda tiveram novo recorde de receita diária em operações, superando marco de 2021

Bitcoin disparou mais de 70% nos primeiros meses de 2024 (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin disparou mais de 70% nos primeiros meses de 2024 (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 12 de março de 2024 às 11h20.

Última atualização em 12 de março de 2024 às 12h26.

Os mineradores de bitcoin obtiveram no último domingo, 10, a maior receita com suas operações na média móvel de sete dias, atingindo a marca de US$ 68,35 milhões (mais de R$ 340 milhões, na cotação atual). O valor superou o último recorde, de maio de 2021, e ocorre em meio à disparada da criptomoeda.

Dados recentes divulgados pela empresa TheMinerMag apontam que companhias de mineração de bitcoin estabeleceram operações de mais de US$ 1 bilhão para minerar a criptomoeda e lucrar em meio a um intenso ciclo de valorização do ativo iniciado em fevereiro.

A pressa entre os mineradores também ocorre devido à proximidade do próximo halving, evento que reduz os lucros da mineração. Nele, há uma redução pela metade na recompensa fixa dada aos mineradores pela validação de blocos com informações registradas na rede blockchain.

O novo halving está previsto para ocorrer em abril e vai resultar em uma redução das recompensas, que sairão dos atuais 6,25 bitcoins para 3,125. Na prática, o evento reduz o ritmo de crescimento da oferta disponível da criptomoeda, o que gera grande antecipação pelo mercado.

Novo recorde do bitcoin

Na última segunda-feira, 11, a maior criptomoeda do mundo firmou uma nova máxima histórica de preço, a segunda em poucos dias. Agora, o novo recorde está em US$ 72.090, representando uma valorização de 70,5% considerando o acumulado de alta em 2024.

"O movimento de alta do bitcoin reflete o sucesso dos ETFs de bitcoin à vista nos EUA e a ausência de fatores negativos no cenário atual. Nas últimas semanas, o mercado vivenciou apenas pequenas correções, que foram fruto de um excesso de alavancagem em posições compradas em um momento 'eufórico'", disse Lucas Josa, analista de criptoativos do BTG Pactual.

Há seis dias, o bitcoin atingiu a sua máxima histórica anterior de novembro de 2021 em US$ 69 mil, evento comemorado por especialistas que enxergam uma "nova era" para o ativo. Há quatro dias, o bitcoin atingiu uma nova máxima histórica de US$ 70 mil e renovou pela segunda vez consecutiva este marco nesta segunda-feira, 11.

O valor de mercado do bitcoin atualmente está em US$ 1,415 trilhão, fazendo com que a criptomoeda ultrapasse a prata, que atualmente vale US$ 1,382 trilhão, de acordo com dados do CompaniesMarketCap.

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