Projeto brasileiro usa NFTs para aumentar confiança na mineração de ouro
Extração e garantias de fundos para o minério são transformadas em tokens não-fungíveis, dando mais transparência para a atividade
Redação Exame
Publicado em 9 de maio de 2023 às 09h00.
A empresa Pepita Global lançou na segunda-feira, 8, o Pepita Utility Token, uma coleção de tokens não-fungíveis ( NFTs, na sigla em inglês) que não representam músicas ou obras de arte, mas sim toda a cadeia de extração de um dos minerais mais valiosos do mundo: o ouro.
O novo token possui uma garantia equivalente nos ativos minerais e carrega consigo as informações para rastreabilidade de todo o processo de extração do ouro, trazendo mais transparência e confiabilidade para o registro desses detalhes. Ele também traz provas de fundos para garantir o valor dos tokens da empresa.
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"NFT Pepita Utility Token representa um marco importante em nossa trajetória de inovação e transparência. Com ele, oferecemos ainda mais segurança e confiabilidade para nossos clientes, que agora podem ter a certeza de que seus fundos estão protegidos", comenta Rodrigo Mentor, CCO da Pepita Utility Token.
A ideia é que esses criptoativos também possam usados como meios de pagamento e tragam "mais praticidade e comodidade na troca de produtos e serviços". Para os responsáveis pelo projeto, o diferencial da iniciativa está na rastreabilidade dos processos de obtenção de ouro, que é então convertido em um token equivalente no mundo digital.
A startup avalia que a tecnologia, que envolve o uso de blockchain, consegue garantir aos usuários que eles estão adquirindo um produto "de fontes legítimas e responsáveis". O tema é especialmente importante no comércio de ouro, que pode ter origem ligada a atividades como o garimpo ilegal ou o desmatamento.
Ouro e blockchain
Em março, a empresa brasileira Fênix DTVM realizou a primeira venda de uma barra de ouro no Brasil com total rastreabilidade por meio da tecnologia blockchain. O recurso é usado para registrar o passo a passo da obtenção do minério, garantindo a procedência do produto e evitando ligação com atividades como o garimpo ilegal ou o desmatamento.
O projeto foi uma parceria com o blockchain Minespider e é um primeiro passo na integração da tecnologia em todas as cadeias de suprimento de produtos ligados ao ouro e que já estão ligadas à infraestrutura digital da empresa. Segundo a Fênix, o objetivo é ter 100% de rastreabilidade para todos os seus fornecedores e operações até o final deste ano.
O uso da tecnologia blockchain na mineração tem sido discutido como uma forma de garantir a proveniência dos minerais extraídos da natureza, atualmente um desafio relevante no Brasil. Também em março, o deputado federal Professor Reginaldo Veras (PV-DF) protocolou um projeto de lei para a utilização da tecnologia no setor.
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