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Por que algumas pessoas ainda não usam o Pix no Brasil?

Pesquisa revela que, apesar de poucos relatarem dificuldades em entender a dinâmica do Pix, ainda é comum que peçam ajuda para amigos e familiares; entenda por que isso acontece

 (Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)

(Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 19 de agosto de 2024 às 09h30.

Última atualização em 23 de agosto de 2024 às 11h26.

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O Pix é um fenômeno do Banco Central do Brasil, atingindo boa parte da população que já utiliza a ferramenta em suas transações diárias. No entanto, ainda existem pessoas que, mesmo bancarizadas, não utilizam o Pix ou não o consideram seu meio de pagamento favorito, de acordo com uma pesquisa da Fiserv Brasil.

A pesquisa foi produzida pelo marketing da Fiserv Brasil, realizada pela Opinion Box entrevistou 2.020 pessoas de 4 a 24 de junho de 2024. Os entrevistados foram em maioria (53%) mulher e de classe D e E (50%), dos 16 aos mais de 50 anos.

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Apesar da minoria relatar dificuldade em entender como funciona a dinâmica do Pix (15%), muitos dos entrevistados já precisaram pedir para que algum familiar ou amigo fizesse um Pix por eles para conseguir acesso a algum produto ou serviço (46%).

Não realizar Pix nem sempre dificulta a dinâmica financeira dos entrevistados. Apenas 21% relataram enfrentar dificuldades do tipo. A mesma porcentagem também relatou se sentirem “ultrapassados” e “excluídos” por não terem a possibilidade de pagar com Pix.

Preocupação com segurança

O motivo por trás da decisão de não realizar Pix está muito ligada à segurança de modo geral. Mais de 5 em cada 10 pessoas que não realizam Pix, não o fazem por receio de sofrer alguma fraude. 55% dos entrevistados destacaram este motivo, mas “não saber fazer um Pix” ficou em segundo lugar entre as respostas da pesquisa, com 21%. 3% também responderam achar “difícil de usar”.

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Preferência pelo cartão de crédito

Além disso, as classes A, B e C ainda preferem o cartão de crédito ao Pix para fazer suas compras, o que pode ser justificado pelos programas de pontos. Já a classe D é dividida entre o cartão de crédito e o Pix. A classe E prefere o Pix, com 53%.

“A preferência da classe A por crédito (77%) se deve aos programas de benefícios. As outras classes têm acesso a produtos limitados e crédito limitado. O pix representa a facilidade da pessoa física para receber, ele facilita muito isso e traz velocidade de compensação”, disse disse Rodrigo Climaco, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Fiserv Brasil.

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