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O paradigma do ouro vs. a nova 'onda' das criptomoedas: como investir em ambos de forma rentável?

Especialistas do setor sempre consideraram o ouro um ativo seguro que resistiu ao tempo, e enxergam no bitcoin o mesmo potencial. Entenda como eles podem coexistir

 (Reprodução/Reprodução)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 21 de maio de 2023 às 11h06.

Última atualização em 22 de maio de 2023 às 14h47.

Por Frida Estephania Mar García, Embaixadora da OctaFX no México

No mundo dos investidores existe uma competição entre aqueles que defendem o ouro e os que têm preferência pelo blockchain. Um lado carrega um legado histórico, enquanto o outro oferece inovação tecnológica, progresso e perpectiva de grandes lucros. Entretanto, a falta de entendimento e cautela podem causar perdas.

Especialistas do setor sempre consideraram o ouro um ativo seguro que resistiu ao tempo. De fato, é a escolha habitual de investidores conservadores que são pacientes e resilientes em relação ao controle das emoções no mercado financeiro.

Por outro lado, ao observarmos a indústria blockchain, cuja primeira grande inovação foi o bitcoin, percebemos um potencial infinito para novas aplicações e invenções. O crescente mercado NFT, por si só, é uma possível “mina de ouro”.

Por que não investir em ambos?

O par de moedas XAU/USD (ouro e dólar americano) é uma opção popular para os que desejam aplicar seu conhecimento de trading na dinâmica do mercado e, especificamente, ter ouro envolvido na equação de lucro.

O ouro como reserva de valor é bastante resiliente, mas pode ser como uma esponja em relação à confiança do mercado nas moedas fiduciárias. Se cair, o capital é aplicado no ouro, enfraquecendo a moeda fiduciária como consequência. Quando a moeda fiduciária recupera a confiança do mercado, o ouro geralmente é comprimido novamente.

No entanto, retirar o ouro de seu lugar de destaque por meio de uma investida regulatória governamental nunca foi uma medida duradoura. O ouro sobreviveu de forma consistente a todos os governos por milênios.

A sinergia dos dois mundos: ouro coexistindo na blockchain

Alguns podem não saber que as empresas usam o blockchain para tornar o ouro acessível aos investidores de criptomoedas, ao mesmo tempo em que fornecem uma porta de entrada para os investidores tradicionais acessarem o blockchain.

Uma dessas empresas é a Paxos Gold, que emite stablecoins especiais, chamadas PAXG, na rede Ethereum. Uma PAXG equivale a uma onça-troy de ouro, que o proprietário do token pode resgatar fisicamente em diferentes lugares do mundo. É possível até mesmo ganhar juros sobre o "ouro de blockchain", por assim dizer. Muitas plataformas oferecem isso como um incentivo para manter suas stablecoins de ouro como liquidez em suas redes. É uma das alternativas para as pessoas que escolhem opções de armazenamento frio, como uma carteira baseada na privacidade.

Grande variedade de opções

Não se deixe influenciar por esse impasse desnecessário entre as duas classes de ativos e suas comunidades. Ambos têm seus pontos fortes e devem fazer parte de uma carteira diversificada. Se você optar por um ativo monolítico, pode acabar restringindo sua mobilidade para atuar como investidor. O ouro comprovou sua utilidade e continua agregando valor a longo prazo como um hedge de inflação.

O melhor momento para investir em ouro pode variar de acordo com o cenário econômico e as expectativas para os mercados. Por exemplo, em momentos de alta inflação, pode ser interessante investir em ouro como forma de proteger o poder de compra do dinheiro. Já em períodos de baixa inflação e estabilidade econômica, o ouro pode apresentar menor rentabilidade em relação a outros ativos.

Por outro lado, as criptomoedas permitem multiplicar os investimentos iniciais, obter lucros significativos e mover o novo capital para ativos mais estáticos e resilientes, como, por exemplo, o ouro e seus equivalentes em stablecoin. Outra abordagem é comprar de novo essas criptomoedas assim que atingirem uma baixa substancial.

De qualquer forma, vale sempre manter-se informado e ampliar os horizonte nesses mercados. Ser flexível e ter a mente aberta. Como sempre, a solulção passa por calcular o custo-benefício para ser o mais equilibrado possível, sem perder oportunidades.

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