Novidades de Pix Parcelado e Pix Programado não animam brasileiros, revela pesquisa
Lançamentos do Banco Central para o Pix não animam usuários brasileiros, apesar de fenômeno inicial da modalidade de pagamentos instantâneos
Repórter do Future of Money
Publicado em 16 de agosto de 2024 às 17h32.
Última atualização em 23 de agosto de 2024 às 11h26.
O Pix foi um fenômeno no Brasil desde o seu lançamento. De acordo com dados da Deloitte, cerca de metade dos milhões de usuários do Pix no Brasil são “heavy users”, ou seja, que fazem mais de 30 operações com o Pix por mês. No entanto, quando o assunto são as novidades em relação ao Pix, o brasileiro não se demonstrou tão empolgado.
Uma pesquisa da Fiserv Brasil revelou que boa parte da população não possui a intenção de usar novidades como o Pix Parcelado e o Pix Programado.
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A pesquisa foi produzida pelo marketing da Fiserv Brasil, realizada pela Opinion Box entrevistou 2.020 pessoas de 4 a 24 de junho de 2024. Os entrevistados foram em maioria (53%) mulher e de classe D e E (50%), dos 16 aos mais de 50 anos.
O Pix já faz parte do dia a dia dos entrevistados. 77% afirmaram utilizar o Pix tradicional. No entanto, a população não parece animada com outros lançamentos do Banco Central, como o Pix Parcelado e o Pix Programado.
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Quando perguntados sobre o tipo de transação via Pix que mais gostariam de utilizar, 31% responderam que não têm interesse em fazer Pix Parcelado, Pix Programado e Pix no Exterior. Apesar disso, outros 31% responderam ter interesse no Pix Parcelado, que promete competir com os cartões de crédito.
Apesar disso, as classes A, B e C ainda preferem o cartão de crédito ao Pix para fazer suas compras, o que pode ser justificado pelos programas de pontos. Já a classe D é dividida entre o cartão de crédito e o Pix. A classe E prefere o Pix, com 53%.
“A preferência da classe A por crédito (77%) se deve aos programas de benefícios. As outras classes têm acesso a produtos limitados e crédito limitado. O Pix representa a facilidade da pessoa física para receber, ele facilita muito isso e traz velocidade de compensação”, disse Rodrigo Climaco, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Fiserv Brasil.
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