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Nova era do Open Finance: o que muda para os investidores?

Nova fase do Open Finance permitirá aos investidores compartilhar dados de maneira direta com as instituições bancárias; entenda

 (alengo/Getty Images)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 27 de janeiro de 2024 às 10h00.

*Por Marilyn Hahn

Uma revolução está se desdobrando no cenário financeiro com a iminente chegada da nova fase do Open Banking, que permitirá aos investidores compartilhar dados de maneira direta com as instituições bancárias. O avanço não apenas redefine essa interação, mas também abre um leque de oportunidades que promete transformar significativamente a experiência do cliente.

Inicia-se no dia 29 de dezembro a implementação da mais recente etapa, conhecida como open investment. A princípio, o serviço estará disponível apenas para os grandes bancos. Conforme indicado pelo Banco Central, em um futuro próximo, a funcionalidade também se tornará obrigatória para os demais participantes do mercado, portanto o investidor precisa ficar atento.

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É um processo que envolve a autorização do cliente para que suas informações financeiras, como transações e investimentos, sejam acessadas pelas instituições bancárias, proporcionando uma visão mais integrada e a oferta de serviços mais assertivos e personalizados. A perspectiva do setor é que as próximas fases do open finance introduzam maior competitividade, destacando a qualidade do serviço como o principal diferencial para atrair clientes.

É esperado ainda aumento no contato entre gerentes, assessores e clientes, não apenas para incentivar o compartilhamento de informações, mas também para promover os produtos de investimento exclusivos de cada instituição. O objetivo é incentivar os usuários a trocarem as soluções que possuem em outros bancos pelos oferecidos pela concorrência. As instituições indicam ainda que, em breve, pretendem apresentar condições e itens especiais para facilitar esse processo.

Mas quais as vantagens reais?

Ao compartilhar dados, os investidores podem experimentar uma gestão financeira mais unificada, permitindo que os bancos ofereçam serviços personalizados e sugestões de investimento mais alinhadas às metas individuais.

Essa colaboração estreita visa promover uma experiência mais eficiente e segura, inaugurando uma fase promissora no cenário do Open Banking e mudando a experiência dos usuários, que terão cada vez mais informações e poder de escolha sobre os serviços financeiros que utilizam.

É uma transformação que não só consolida a eficiência e segurança, mas inaugura uma era em que os usuários emergem como protagonistas de sua jornada financeira, munidos de informações detalhadas e um poder de decisão substancial sobre os serviços que escolhem utilizar.

*Marilyn Hahn é cofundadora e CRO do Bankly, uma plataforma de Banking as a Service com sua própria licença bancária.

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