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Mabloc arrecada R$65 milhões com criptofinanciamento da Sthorm

A biotech se dedica a doenças endêmicas como Dengue, Zyka, Febre Amarela

Laboratório de Pesquisa da Vacina contra o Coronavirus do Dr. Jorge Kalil; Instituto do Coração - INCOR Foto: Germano Lüders 16/12/2020 (Germano Lüders/Exame)
AL

André Lopes

Publicado em 19 de abril de 2022 às 06h00.

Última atualização em 9 de maio de 2022 às 14h42.

Há formas de bancar a ciência longe dos orçamentos governamentais e dos laboratórios de grandes empresas? O recente financiamento de R$ 65 milhões da Mabloc, empresa de biotecnologia que desenvolve anticorpos monoclonais, mostra que sim.

Para conseguir o montante milionário, a empresa firmou uma parceria com a Sthorm, que desenvolve plataformas de financiamento alternativo por meio de blockchain, e na qual se tenta obter o financiamento completo de uma pesquisa científica por investidores com perfil mais filantropo.

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Fundada pelo criptoativista Pablo Lobo, a startup brasileira Sthorm defende que a distribuição dos recursos na ciência tem muito a ganhar se aplicado às inovações permitidas por ativos digitais e as trocas descentralizadas de moedas como o bitcoin.

"Estamos vivendo no momento onde é possível criar e aplicar uma ideia de qualquer lugar, com ajuda de pessoas de todo o mundo. Não há mais exclusividade sobre quem controla os avanços da humanidade", afirma Pablo Lobo.

No início da pandemia, a Sthorm foi a idealizadora de uma campanha de doações de empresas e pessoas físicas que arrecadou 30 milhões de reais para o Hospital das Clínicas de São Paulo.

Com comprovações de financiamentos como o da Mabloc, o próximo passo da Sthorm é lançar a plataforma Viralcure.org, em agosto deste ano, com foco na área médica. Com ela, a empresa disponibiliza o aparato necessário para financiar projeto, desde ferramentas descentralizadas até recursos mais tradicionais, incluindo a compra de patentes.

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