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Lucros explosivos com criptomoedas menores? É possível, saiba como!

Conheça quatro indicadores para detectar quando criptomoedas de menor porte podem ter altas valorizações

Criptomoedas: veja indicadores que ajudam a investir (Reprodução/Reprodução)
FP
Felippe Percigo

Especialista em criptoativos

Publicado em 15 de dezembro de 2024 às 11h00.

Participar de uma temporada de altcoins - criptomoedas alternativas ao bitcoin - significa presenciar uma enxurrada de projetos de menor porte se valorizando fortemente.

Durante esse período, também conhecido como altseason, ativos com capitalização de mercado mais baixa e até em estágios iniciais podem alcançar multiplicações impressionantes — alguns até mesmo sem oferecer utilidade prática ou avanços tecnológicos significativos.

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É um momento de euforia intensa, mas também de grande risco, especialmente para quem chega ao mercado com a mentalidade errada: “Agora é a minha chance de ficar milionário”.

Embora essa fase possa, sim, multiplicar o seu capital, isso só acontece se você agir com inteligência e não se deixar levar pela ganância. O segredo está no planejamento, em uma estratégia afinada e no controle emocional.

Os investidores que alinharem bem esses três pilares podem e devem aproveitar para lucrar.

Para ajudá-los nessa missão, compartilho, a seguir, 4 sinais-chave que indicam quando moedas digitais menores estão no caminho de valorizações explosivas.

1. Altcoin Season Index

O Altcoin Season Index considera “temporada de altcoins” quando 75% ou mais das criptomoedas do top 50 performam melhor que o bitcoin.

Na coluna da última semana, mostrei que o indicador havia saltado para 86%, durante uma correção do bitcoin. Esse patamar não era visto desde setembro de 2022.

No momento em que escrevo, essa porcentagem recua aos 69%, como notamos no gráfico abaixo, para retomar o fôlego. O mercado teve uma queda esta semana, o que gerou boas oportunidades para acumular mais altcoins.

Fonte: Blockchaincenter.net

2. Dominância do Bitcoin

A dominância do bitcoin é uma métrica que indica a porcentagem do valor total do mercado de ativos digitais que está concentrada no bitcoin, em comparação com as criptos alternativas (altcoins). Ela funciona como um termômetro para medir a confiança dos investidores no bitcoin em relação ao interesse por outras moedas.

Quando a dominância do bitcoin é alta, quer dizer que a maior parte do dinheiro investido no mercado cripto está concentrada no ativo. Isso geralmente reflete um cenário em que os investidores estão atrás de ativos mais estáveis em momentos de maior incerteza.

Por outro lado, uma queda na dominância do bitcoin sinaliza que mais capital está fluindo para altcoins, indicando um maior apetite por risco e uma busca por retornos mais expressivos em criptos menores.

A relação entre a queda da dominância do bitcoin e a chegada de uma altseason é um sinal-chave para ajustar as estratégias. Observem abaixo como a dominância vem caindo significativamente desde novembro.

Gráfico: CoinStats

3. Volume em Dex por blockchain

Outro indicador interessante para monitorar o desempenho das altcoins é o volume mensal de negociações em exchanges descentralizadas (DEX). Esses dados mostram o nível de atividade e interesse em blockchains específicos, e podem apontar tendências importantes.

Por exemplo, em novembro, o volume mensal de negociações em DEXs na rede Solana ultrapassou os US$ 100 bilhões pela primeira vez. Esse marco histórico destaca a força da rede, indicando maior uso do blockchain para aplicações como o DeFi e o interesse crescente pelos tokens nativos. Além disso, aumentos expressivos no volume podem apontar possíveis valorizações de ativos associados à rede.

A cripto nativa SOL registrou um salto de mais de 60% entre os dias 5 e 23 de novembro, selando um novo recorde histórico de preço: US$ 263,83 (dados do CoinMarketCap).

Estar atento a esses dados ajuda os investidores a identificar oportunidades em redes em ascensão e a antecipar movimentações importantes no mercado. Gráfico: DeFi Llama.

DeFi Llama

4. Índice de Medo e Ganância

O Índice de Medo e Ganância ajuda a medir o sentimento dos investidores. A métrica leva em consideração uma série de fatores que refletem a percepção geral do mercado, desde a volatilidade dos preços até o comportamento emocional nas redes sociais e tendências de busca.

Como sugere o gráfico a seguir do Alternative.me, vivemos um momento de extrema ganância (Extrema Greed), que essencialmente vem nos acompanhando desde o mês passado (“Last Month”).

O que isso significa? Um otimismo exagerado, sinalizando que o mercado pode estar superaquecido.

É nessa hora que o FOMO (Fear of Missing Out) ou Medo de Ficar de Fora toma o centro do palco e muitos investidores temem perder oportunidades de lucro enquanto os preços sobem rapidamente.

Em momentos de extrema ganância também é normal vermos altcoins registrarem novos recordes de preço, como aconteceu na última sexta (13) com a cripto SUI, da blockchain de camada 1 Sui Network, que chegou a US$ 4,89.

Agora, vamos entender os perigos da extrema ganância.

Com a análise desses quatro indicadores, podemos perceber que as oportunidades existem, mas só conseguirá aproveitá-las, de verdade, quem fizer a lição de casa. Lembrando que existe ainda uma série de outras métricas muito relevantes e que devem ser consideradas na tomada de decisão.

Para vocês terem uma referência, a minha carteira já está rendendo lucros de mais de 200%. Claro que esse sucesso não foi do dia para a noite — é resultado de consistência nos investimentos e seguir firme com a minha estratégia.

Quem plantou lá atrás está colhendo os frutos. Mesmo assim, se você ainda não entrou, dá tempo. Estude, avalie com base em dados e não suposições, e treine o seu emocional para não cair em armadilhas. Se precisar de ajuda, procure um profissional do mercado. Boa sorte!

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