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Líderes religiosos da Indonésia declaram criptos ilegais para muçulmanos

Apesar da proibição, as criptomoedas podem ser negociadas como commodities se obedecerem a Sharia, lei islâmica, e demonstrarem um benefício claro

Para o banco central do país, as criptomoedas não são um instrumento legítimo de pagamento (iStockphoto/iStockphoto)

Para o banco central do país, as criptomoedas não são um instrumento legítimo de pagamento (iStockphoto/iStockphoto)

Coindesk

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Publicado em 11 de novembro de 2021 às 14h34.

Última atualização em 11 de novembro de 2021 às 15h21.

Os muçulmanos estão proibidos de usar criptomoedas, declarou o conselho de líderes religiosos da Indonésia, de acordo com publicação da Bloomberg desta quinta-feira, 11.

As criptomoedas estão proibidas devido aos seus elementos de incerteza e apostas, anunciaram as autoridades da Indonésia no cumprimento da Sharia e o Conselho Nacional de Ulema (MUI), após uma audiência.

Asrorun Niam Soleh, chefe dos decretos religiosos, acrescentou que uma criptomoeda poderia ser negociada como uma commodity se obedecer a Sharia e demonstrar um benefício claro.

A Indonésia tem uma das maiores populações muçulmanas do mundo, com aproximadamente 237 milhões de pessoas, cerca de 12,7% do total mundial.

Foi relatado no início deste ano que a Indonésia estava planejando tributar os lucros da negociação de criptomoedas para aumentar a receita em meio à pandemia de COVID-19.

Embora o banco central do país tenha declarado que as criptomoedas "não são um instrumento legítimo de pagamento" em janeiro de 2018, a negociação foi permitida.

De acordo com o regulador de negociações de futuros de commodities da Indonésia, Bappebti, havia cerca de 4,5 milhões de investidores de criptomoedas no país em maio.

Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização da Coindesk

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