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Kamala Harris quebra silêncio sobre criptomoedas: “vamos incentivar”

Atual vice-presidente e candidata à presidência nos Estados Unidos pode entrar na competição com Donald Trump por eleitores que investem em criptomoedas

US Vice President and Democratic presidential nominee Kamala Harris speaks about reproductive rights at a campaign event at the Cobb Energy Center in Atlanta, Georgia, on September 20, 2024. (Photo by Mandel NGAN / AFP)

US Vice President and Democratic presidential nominee Kamala Harris speaks about reproductive rights at a campaign event at the Cobb Energy Center in Atlanta, Georgia, on September 20, 2024. (Photo by Mandel NGAN / AFP)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 23 de setembro de 2024 às 16h05.

Última atualização em 23 de setembro de 2024 às 16h05.

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As eleições dos Estados Unidos são disputadas por dois candidatos importantes: Donald Trump, do partido Republicano, e Kamala Harris, do partido Democrata. Com ideias bem diferentes, os candidatos divergem opiniões também sobre o setor de criptomoedas.

Enquanto Donald Trump busca conquistar o eleitor que investe em criptomoedas se autoproclamando “criptopresidente” e anunciando propostas para o setor, Kamala Harris se manteve em silêncio até agora.

Falas de Kamala Harris sobre criptomoedas

De acordo com informações da Bloomberg, Harris quebrou o silêncio sobre criptoativos em um evento recente em Manhattan, Nova Iorque:

“Iremos colaborar para investir na competitividade da América, para investir no futuro da América. Vamos incentivar tecnologias inovadoras como inteligência artificial e ativos digitais, enquanto protegemos nossos consumidores e investidores”, disse a candidata Kamala Harris.

“Vamos criar um ambiente de negócios seguro, com regras consistentes e transparentes. Investiremos em semicondutores, energia limpa e outras indústrias do futuro, e cortaremos a burocracia desnecessária”, acrescentou.

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Repercussão entre especialistas do setor

As falas de Kamala Harris foram mais comedidas que as de Donald Trump, que afirma querer que “todo o bitcoin restante seja produzido nos EUA” e prometeu a demissão de Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) e famoso por sua mão de ferro na regulação de criptoativos. No entanto, foram suficientes para gerar repercussão entre especialistas do setor.

“Esta é uma declaração importante e construtiva de Kamala Harris. Não é tão avançada quanto as posições concretas e visionárias tomadas por Donald Trump, mas ainda é notável porque ela reconhece a inovação em ativos digitais como sendo importante e no mesmo nível da IA”, disse o head de regulação da Coinbase, Faryar Shirzad, em uma publicação no X, de acordo com informações do Cointelegraph, portal parceiro da EXAME com edições e autores internacionais.

A parcela de eleitores que investem em criptomoedas pode ser decisiva para as eleições norte-americanas, de acordo com um especialista.

Empresas cripto dos EUA, incluindo Coinbase, Ripple e Gemini, investiram quase US$ 120 milhões em doações eleitorais, segundo dados do Public Citizen em agosto.

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