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Investidores precisam ter humildade para entender criptoativos, diz gestor

Maurício Bittencourt, da gestora Velt Partners, afirmou estar no momento mais dinâmico de sua carreira no mercado financeiro, e que o momento é de rupturas

“Pra quem olha prazos longos, como geralmente a gente olha, temos ruptura acontecendo de todos os lados”, disse o gestor (BTG Pactual/Divulgação)
GM

Gabriel Marques

Publicado em 24 de fevereiro de 2022 às 10h37.

Durante painel a última edição da CEO Conference, promovida pelo BTG Pactual entre 22 e 23 de fevereiro, Maurício Bittencourt, gestor da Velt Partners, casa de fundos de investimentos em ações, afirmou que este é um dos momentos "mais dinâmicos da história do mercado financeiro" e, segundo ele, gestores têm que ter humildade para aprender novos conceitos, como o blockchain e os criptoativos.

O fundo "Velt FIC FIA", principal produto da gestora, acumula performance positiva de 511% desde o seu início, contra somente 104% do Ibovespa.

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“Estamos vivendo um momento, pra quem é selecionador de investimentos, mais dinâmicos da minha carreira. O que a gente tenta fazer é identificar empresas com geração de valor para os próximos anos”, disse o gestor. “Estamos em um momento empresarial, seja pela digitalização ou pelo que quer que seja, de enorme espaço para rupturas”, completou.

“Temos que estudar não mais as rupturas feitas por outras empresas, como fez o BTG com os bancos, por exemplo, mas sim o que o blockchain pode fazer na indústria de serviços financeiros como um todo”, comentou Maurício. “Pra quem olha prazos longos, como geralmente a gente olha, temos ruptura acontecendo de todos os lados”, acrescentou.

“Para o investidor em longo prazo, é um momento em que estamos tendo que aprender outros conceitos. Temos que ter muita humildade intelectual para tentar entender esses novos conceitos e capturar essas tendências”, finalizou o investidor.

O interesse institucional nos criptoativos vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Cada vez mais grandes bancos e gestoras buscam maneiras de expor seus clientes a essa classe de ativos, como é o caso do UBS, maior banco privado do mundo, que está entrevistando gestores para um fundo de fundos focado em cripto.

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