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Remy Sharp
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O Banco Central divulgou nesta segunda-feira, 25, as estatísticas do setor externo, que reúnem os fluxos de entrada e saída de capital do Brasil a cada mês. E os dados apontam um recorde em agosto referente à importação de criptoativos no Brasil, que superou a marca de US$ 1 bilhão (mais de R$ 5 bilhões, na cotação atual).

À pedido da EXAME, o Banco Central esclareceu em um comunicado que os dados reúnem as transações internacionais de compra e venda de criptoativos. As importações se referem às transações entre "compradores residentes no Brasil e vendedores residentes no exterior".

Já as exportações reúnem as negociações entre "vendedores residentes no Brasil e compradores residentes no exterior". Na transmissão de apresentação dos dados, Renato Baldini, chefe-adjunto do departamento de estatísticas do Banco Central, afirmou que, em agosto, "a importação de criptoativos bateu o recorde para qualquer mês".

Os números da autarquia mostram que as importações somaram US$ 1,32 bilhão em agosto, enquanto as exportações totalizaram US$ 184 milhões. Com isso, houve um saldo negativo de mais de US$ 1 bilhão no último mês. Entretanto, o Banco Central não apontou possíveis causas para o recorde.

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Acumulado no ano

Os dados divulgados também apontam que, de janeiro até agosto deste ano, as exportações de criptoativos totalizam US$ 363 milhões, enquanto as importações somam US$ 7,42 bilhões, indicando que, apesar do recorde, o fluxo já vinha sendo de saída nos últimos meses.

Na prática, isso significa que há um volume maior negociado entre compradores brasileiros e vendedores estrangeiros do que entre compradores estrangeiros e vendedores brasileiros. Os números também indicam que as negociações estão mais aquecidas em 2023 do que em 2022.

Pelos dados da autarquia, entre janeiro e agosto de 2022 houve uma importação de US$ 5,1 bilhões em criptoativos, contra uma exportação de US$ 127 milhões. Além disso, as importações encerraram o ano em US$ 7,495 bilhões, uma cifra que já foi quase superada em 2023. As exportações também foram superadas, encerrando 2022 em US$ 127 milhões.

Nesse caso, o crescimento nos números coincide com uma recuperação do mercado de criptomoedas ao longo deste ano, em especial no primeiro semestre. Apesar do mercado estar enfrentando um cenário de lateralidade nas últimas semanas, o interesse dos investidores brasileiros ainda parece forte, como o recorde aponta.

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