Lançado uma vez por ano e com tiragem limitada, rótulo é um dos mais raros e cobiçados da marca (Goose Island/Ambev/Divulgação)
Gabriel Rubinsteinn
Publicado em 15 de setembro de 2021 às 11h43.
A febre dos NFTs continua atraindo grandes marcas para o universo dos criptoativos. Nesta quarta-feira, 15, quem anunciou sua entrada no setor foi a cervejaria Goose Island, da Ambev, que vai lançar a safra 2020 da sua Bourbon County Stout com uma ação que utiliza os tokens não-fungíveis e a tecnologia blockchain.
A cerveja, uma Imperial Stout maturada em barris de whisky bourbon criada pelo filho do fundador da marca, Greg Hall, é produzida uma vez por ano, já foi eleita a melhor cerveja do mundo no World Beer Cup e é definida pela própria empresa como o seu "rótulo mais aguardado". Possui teor alcoólico de 14,7% e 60 IBU.
“A chegada da Bourbon County é sempre muito esperada anualmente. Então, queremos anunciar esse momento de maneira especial. Os NFTs têm gerado cada vez mais interesse nas pessoas em um período que o digital se une cada vez mais com o real. Com essa iniciativa, levamos para os amantes dessa cerveja toda a experiência que ele já conhece ao poder degustá-la e ainda somamos esse momento com uma inovação dentro do universo cervejeiro no país tornando-a definitivamente em um artigo digno de colecionador”, afirma Guilherme de Almeida Aguiar, gerente de marketing de Goose Island.
No Brasil, a Goose Island faz parte do Fundo de Bebidas da ZX Ventures, hub de aceleração e inovação da Ambev e que busca construir o portfólio de bebidas do futuro da companhia por meio de novos produtos e parcerias.
Serão disponibilizadas 100 unidades no Brasil, e quem conseguir garantir a sua vai receber também um NFT do rótulo, em parceria com a NFTrend, marketplace brasileiro focado em tokens não-fungíveis. A venda da cerveja, que custa R$ 180, será realizada na própria plataforma, numa página exclusiva da cervejaria.
É a segunda iniciativa ligada à AB InBev, grupo do qual a Ambev faz parte, no setor de NFTs - a primeira no Brasil. Antes, a Budweiser, que também faz parte do grupo, comprou, nos EUA, uma arte digital representada em um token não-fungível. A obra registrada em blockchain, do famoso artista Tom Sachs, que já trabalhou em colaboração com a Nike, se tornou a foto de perfil no Twitter da marca. A Budweiser também teria comprado um endereço na rede Ethereum - o beer.eth.
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