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BlackRock e outras gestoras alteram pedidos para ETFs de bitcoin após críticas da SEC

BlackRock, Fidelity, WisdomTree, VanEck e Invesco fizeram as mudanças solicitadas pelo regulador e revelaram mais detalhes dos produtos

(Reprodução/Reprodução)
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 3 de julho de 2023 às 11h07.

Última atualização em 3 de julho de 2023 às 15h06.

As gestoras de patrimônio BlackRock, Fidelity, WisdomTree, VanEck e Invesco editaram e submeteram novamente seus pedidos de autorização junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA ( SEC ) para lançarem fundos negociados em bolsa (ETFs) de preço à vista do bitcoin. As mudanças ocorreram após críticas do regulador .

Na última sexta-feira, 30, a SEC chegou a dizer que os pedidos seriam "inadequados" devido à falta de alguns detalhes. Oregulador teria informado as empresas Nasdaq e Cboe Global Markets - que submeteram os pedidos em nome das gestoras - de que as solicitações não seriam "suficientemente claras e compreensivas".

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O principal ponto levantado pela SEC é que os pedidos não nomearam quais seriam as corretoras de criptomoedas que farão parte do "acordo de compartilhamento de informações" sobre dados de mercado sobre o bitcoin que respaldariam o gerenciamento do ETF para acompanhar o preço à vista da criptomoeda.

A SEC também disse que as gestoras não forneceram informações suficientes e detalhes sobre esses acordos. Poucas horas depois, as gestores devolveram os pedidos para a análise do regulador e incluíram as informações requisitas. A Coinbase foi nomeada como a corretora que ajudará a respaldar os ETFs .

O analista sênior de ETFs da Bloomberg Eric Balchunas destacou que as cinco gestoras vão ter seus prazos de análise zerados após as novas submissões. Já a gestora Ark Invest apenas editou sua submissão inicial, de abril, e por isso terá um prazo diferente de análise. O novo pedido da BlackRock foi informado alguns dias depois das outras gestoras, mas foi feito no mesmo dia.

ETF de bitcoin da BlackRock

A demora da BlackRock chegou a chamar a atenção dos investidores pelo fato da gestora ser a maior entre as que solicitaram o lançamento desse tipo de fundo. Sozinha, a BlackRock possui mais de US$ 10 trilhões sob gestão.

Balchinas havia afirmado anteriormente que as alterações no pedido seriam fáceis de serem feitas, e por isso citou três hipóteses para a demora da BlackRock. A primeira seria que a atualização já ocorreu, mas não foi incluída no site da Nasdaq. A segunda seria que a empresa estaria incluindo mais informações e dados para evitar novas críticas da SEC, e a terceira seria que a gestora teria perdido interesse no produto devido à Ark Invest estar mais avançada no processo. No fim das contas, a primeira opção foi a verdadeira.
O mercado acompanha atentamente os desdobramentos desses pedidos. Atualmente, a SEC não autorizou nenhum ETF de preço à vista de bitcoin, aceitando apenas a criação de ETFs que acompanham contratos futuros. Os fundos são vistos como uma opção mais tradicional e segura de investimento em criptomoedas, e por isso podem atrair mais investidores para o mercado.

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