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Remy Sharp
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A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) devolveu nesta sexta-feira, 30, os pedidos das gestores trilionárias Fidelity e BlackRock para o lançamento de fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) que acompanhariam o preço à vista de bitcoin. De acordo com o regulador, os pedidos seriam "inadequados" devido à falta de alguns detalhes.

A informação foi revelada pelo jornal Wall Street Journal. Segundo a publicação, o regulador teria informado as empresas Nasdaq e Cboe Global Markets - que submeteram os pedidos em nome das gestoras - de que as solicitações não seriam "suficientemente claras e compreensivas".

O principal ponto levantado pela SEC é que os pedidos não nomearam quais seriam as corretoras de criptomoedas que farão parte do "acordo de compartilhamento de informações" sobre dados de mercado sobre o bitcoin que respaldariam o gerenciamento do ETF para acompanhar o preço à vista da criptomoeda.

A SEC também disse que as gestoras não fornecerão informações suficientes e detalhes sobre esses acordos. Entretanto, tanto a BlackRock quanto a Fidelity poderão reformular os pedidos e incluir essas informações para que o regulador volte a analisá-los. A Cboe já informou ao Wall Street Journal que pretende fazer isso.

Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg, destacou que a notícia "não é tão ruim quanto parece". Na visão dele, o pedido da SEC por mais detalhes "é compreensível, e na verdade é uma boa notícia. Eu já tinha a impressão que eles precisariam fazer essa atualização de qualquer maneira".

"Se a SEC pensasse que todas as corretoras de criptomoedas não têm tamanho suficiente [para um ETF] ou são muito obscuras, ela poderia apenas ter dito às gestoras para encerrarem os pedidos. Mas, em vez disso, está pedindo a elas que nomeiem a exchange e forneçam detalhes", destacou Balchunas.

Primeiro ETF à vista de bitcoin

Os pedidos da BlackRock e da Fidelity são considerados importantes pelo mercado não apenas porque as gestoras possuem trilhões de dólares sob gestão, mas também porque os ETFs solicitados por elas seriam os primeiros do tipo nos Estados Unidos que acompanhariam o preço à vista do bitcoin.

Os ETFs são considerados uma forma mais segura de investir em criptomoedas, e por isso o lançamento de fundos desse tipo poderia atrair mais investidores tradicionais que, hoje, não investem em criptomoedas por receios em torno do mercado. A validação das gestoras também poderia ajudar nesse sentido.

Atualmente, a SEC permite apenas o funcionamento de ETFs que acompanham contratos futuros de preços de bitcoin. A possibilidade do mercado ganhar um ETF de preço à vista animou o mercado e fez a criptomoeda superar a casa dos US$ 30 mil, com ganhos acumulados de mais de 80% no ano.

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