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Gestora Bernstein reforça projeção de bitcoin a US$ 200 mil até o fim de 2025

Analistas seguem otimistas com criptomoeda mesmo com queda recente de preço e pressões de venda significativas

Bitcoin voltou a cair com incertezas no mercado (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin voltou a cair com incertezas no mercado (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 10 de julho de 2024 às 16h27.

A gestora Bernstein reforçou nesta semana a sua projeção de que o bitcoin vai terminar o ano de 2025 cotado na casa dos US$ 200 mil. Atualmente, a criptomoeda opera abaixo de US$ 60 mil e teve uma forte queda em meio a uma intensa pressão de venda no mercado.

Mesmo com esse cenário, os analistas mantiveram a projeção para o próximo ano. Em junho, o Bernstein elevou a previsão de US$ 150 mil para US$ 200 mil, citando um desempenho melhor que o esperado dos ETFs de bitcoin dos Estados Unidos, com uma alta demanda.

Os analistas acreditam que a criptomoeda também caminha para atingir US$ 500 mil até o fim de 2029 e US$ 1 milhão até 2033. Na visão da gestora, a queda recente do ativo representa uma volatilidade de curto prazo que não altera a tendência de valorização no longo prazo, com uma adoção institucional crescente.

Mineração de bitcoin e IA

No mesmo relatório, o Bernstein recomendou a compra de ações das mineradoras de bitcoin Core Scientific e IREN, citando um potencial ainda não precificado no mercado de parcerias entre esse segmento e as empresas do setor de inteligência artificial.

A Core Scientific, por exemplo, anunciou em junho uma parceria com a empresa de IA CoreWeave, enquanto a IREN fechou uma parceria com a startup Poolside em fevereiro. Para os analistas, as mineradoras estão surgindo como "parceiros atraentes" para o setor de IA.

O motivo é a capacidade dessas companhias de operar e interconectar centros de dados, algo que já ocorre para sustentar a mineração de bitcoin e que também é necessário para um bom funcionamento de ferramentas e modelos de inteligência artificial.

A expectativa do Bernstein é que esse cenário favoreça uma mudança de posição das mineradoras, com ao menos 20% de toda a capacidade operacional dessas companhias mudando de cripto para IA até o fim de 2027.

“Os mineradores de bitcoin estão sendo subvalorizados por seu ‘portfólio de poder estratégico’ e opção de monetização em data centers de IA. Acreditamos que a linha de receita de IA fornece um piso negativo para os mineradores, com o bitcoin impulsionando a alta cíclica", argumentam.

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