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Fintech inglesa desembarca no Brasil para oferecer renda passiva com DeFi

Em entrevista, o CEO da Token.com, fintech voltada para o setor de DeFi, explica porquê o Brasil foi escolhido para a estreia, e como pretende popularizar as finanças descentralizadas

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 (putilich/Getty Images)

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Gabriel Marques

Publicado em 8 de março de 2022 às, 10h56.

Última atualização em 9 de março de 2022 às, 10h57.

A Token.com, do grupo Monolith, anunciou nesta terça-feira, 8, sua chegada ao Brasil. Com a proposta de prover serviços de DeFi de forma segura, sem taxas, carência ou investimento mínimo, seu primeiro produto será uma carteira de stablecoin com lastro em dólar, e rendimento estimado em 12% ao ano, além da variação da moeda norte-americana frente ao real.  Em entrevista à EXAME, William Ou, CEO da empresa explicou o porquê da escolha do mercado brasileiro e como pretende popularizar as finanças descentralizadas no país.

“Escolhemos o Brasil como primeiro país para lançamento da Token.com por critérios econômicos e demográficos. A inflação galopante e as altas taxas de juros tornam o país um celeiro para as fintechs”, disse Ou. “Nossa proposta é tornar os ganhos do universo cripto acessíveis a todos. Tudo sem taxas ou valor mínimo de depósitos. Queremos atingir a marca de 250 mil usuários até o final do ano”, comentou o executivo que também é CCO do grupo Monolith.

Os retornos dessa solução são atrelados a empréstimos com criptoativos como garantia realizados no protocolo de DeFi Anchor, no blockchain Terra. A Anchor funciona com smart contracts, ou seja, no caso da inadimplência, as garantias são automaticamente utilizadas para cobrir possíveis danos financeiros.

O objetivo é sanar três problemas que os investidores encontram ao começar a investir em cripto: grandes perdas financeiras em decorrência da volatilidade, processos complexos para começar a aportar e a oferta pequena em aplicações com interface amigável no ambiente mobile.

“Os investimentos via aplicações DeFi oferecem rendimentos superior às finanças tradicionais por eliminar intermediários, como os bancos. Contudo, o acesso às plataformas ainda é muito complexo. Desta forma, elas ficam restritas apenas aos usuários mais avançados. Plataformas como a Token.com são essenciais para a popularização porque democratizam o acesso ao eliminar esses empecilhos”, completou Ou.

Sobre a segurança da aplicação, tendo em vista os recentes hacks DeFi, o CEO afirma que a empresa-mãe da Token.com, a Monolith, startup por trás de um dos primeiros cartões de débito que permitem o uso de criptomoedas para compras, tem um histórico “exemplar”. Além disso, no processo de seleção dos protocolos de DeFi que podem ser acessados pelo app, é feita uma auditoria interna e externa por uma empresa terceirizada, a fim de proporcionar ainda mais segurança para os usuários.

O lançamento do aplicativo está previsto para esse trimestre no Brasil, mas aqueles que tem interesse podem acessar o site da empresa a partir do dia 7 de março e aproveitar um bônus de 25% no retorno dos aportes até o final de março. De acordo com o comunicado da companhia, os early adopters serão fundamentais para a construção e desenvolvimento da plataforma.

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