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Fintech brasileira lança solução de custódia de criptoativos para bancos

A Parfin anunciou uma nova parceria com a Sepior para oferecer soluções de custódia ainda mais seguras para bancos, gestora de investimentos e outros grandes players do mercado financeiro

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 (MF3d/Getty Images)

(MF3d/Getty Images)

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Cointelegraph Brasil

Publicado em 18 de novembro de 2021 às, 18h07.

Última atualização em 19 de novembro de 2021 às, 16h35.

A Parfin, fintech anglo-brasileira que recentemente anunciou uma parceria com a Foxbit, destacou agora uma nova união, agora com a Sepior, companhia dinamarquesa especializada em soluções de criptografia para sistemas complexos.

A tecnologia é conhecida como MPC, do inglês para “multiparty computing cryptography”, que significa algo como “computação multipartidária segura”.

Segundo divulgou a empresa, a parceria vai possibilitar a oferta em escala global de uma solução de custódia para criptoativos que pode tanto ser utilizada como um serviço externo quanto ser “plugada” na interface do cliente, ou seja, integrada ao seu próprio software ou aplicativo.

Os alvos são instituições financeiras tradicionais, como bancos, gestoras de investimentos e fundos multimercado, e grandes players do ecossistema dos criptoativos, como plataformas de negociação, gestoras e provedoras de carteiras digitais para custódia.

O produto que será ofertado será uma das raras soluções de MPC no mercado que podem ser usadas tanto no formato SaaS (no qual o fornecedor provê a estrutura para rodar o sistema e o cliente paga para usar esse software “externo”), quanto em um modelo de integração completa, pelos clientes, em seus próprios softwares e aplicativos.

A tecnologia MPC, fornecida pela Sepior, torna possível criar transações em uma blockchain sem ter acesso à chave privada completa, utilizando em seu lugar um mecanismo de “cotas da chave privada” que podem ser armazenadas de maneira distribuída e geridas por mais de uma pessoa na corporação, reduzindo significantemente os riscos de furtos, roubos e outros golpes e fraudes.

Parfin

"Existem poucos provedores no mundo de uma carteira MPC. Temos visto uma grande demanda por essa solução, e poucas empresas capazes de oferecer serviço de qualidade. Com essa parceria, nos destacamos como o único player na América Latina capaz de ofertar essa tecnologia", comenta Marcos Viriato, CEO da Parfin.

Parfin e Sepior informam ainda que vão seguir trabalhando juntas para melhorar o segmento de custódia MPC, tanto do ponto de vista dos aspectos científicos quanto da perspectiva dos negócios.

“O objetivo é oferecer uma solução de custódia de nível mundial e altamente segura e eficiente para ativos digitais, incluindo criptomoedas, tokens, NFTs, moedas digitais de bancos centrais e outros tipos de ativos”, comenta Viriato.

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