(Clayton de Souza/Estadão Conteúdo)
Repórter do Future of Money
Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 14h00.
Última atualização em 14 de fevereiro de 2024 às 18h48.
Em parceria com a Estapar, a Adyen, plataforma de tecnologia de pagamentos, pretende usar a tokenização para promover uma maior eficiência operacional na maior rede de estacionamentos do Brasil.
A Estapar pretende fazer uma análise estratégica da performance de cada estacionamento e a identificação de localidades que requerem maior ou menor oferta de vagas, a fim de maximizar a rentabilidade de cada geolocalização.
“Estamos expandindo as nossas atividades pelo país e isso demanda uma retaguarda tecnológica que dê o respaldo necessário para efetividade dessas operações”, disse o CEO da Estapar, Emílio Sanches.
A partir desta iniciativa, a tokenização é empregada para que a Estapar e a Adyen consigam identificar o usuário e facilitar o acesso ao serviço, registrando o dado do usuário e interagindo com múltiplos canais para que ele seja reconhecido independentemente da interação que tiver com a rede de estacionamentos.
“A tokenização é um cofre com uma referência única do usuário, mesmo que ele tenha múltiplos cartões de crédito”, disse Renato Migliacci, vice-presidente de vendas na Adyen.
Diferentemente de outras iniciativas no mercado, o projeto da Adyen não utiliza a tecnologia blockchain, mas é baseado em uma tecnologia própria da empresa, que controla toda a cadeia de dados do usuário até a instituição financeira.
“O objetivo da tokenização é tornar esse processo cada vez mais instintivo. A forma com a gente olha a tokenização é tentar identificar através de todas as ferramentas de dados qual é o melhor caminho para processar essa transação. Existe a tokenização da Adyen [os dados que a Adyen armazena na plataforma] e existe outra tecnologia que a Adyen opera, que é a indústria das bandeiras. Isso garante para a Estapar que você conseguiria processar transações que falhariam por qualquer motivo”, explicou Migliacci em entrevista à EXAME.
A empresa, que possui outros clientes como Uber, 99, Magazine Luiza e Dafiti, afirma ter observado uma mudança relevante no comportamento dos usuários e se baseia nisso para desenvolver suas soluções tecnológicas que facilitem a sua jornada de pagamento.
“Conseguimos observar ao longo dos anos uma mudança bastante relevante no comportamento dos usuários. Basta olharmos para a nossa forma de consumir. Isso não acontece só no brasil, a digitalização esta acontecendo no mundo todo”, disse Migliacci.
“O grande desafio que a gente tem no mercado é que o desejo, a intenção de se transformar é real. Ao mesmo tempo você encontra muito gargalo tecnológico. A busca por inovação tem que ser acompanhada de um parceiro que consiga te trazer isso. A revolução é como você consegue encontrar esse tipo de solução/provedor. Revolucionar é fazer o básico bem feito, é isso que o mercado busca. A tecnologia é um meio para um fim”, concluiu o executivo em entrevista à EXAME.
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