Empresa brasileira quer movimentar R$ 500 mi com tokenização de dívidas e mira mercado internacional
Tokens têm como lastro ativos tradicionais como Cédulas de Crédito Bancário (CCBs), duplicatas ou ativos judiciais
Agência de notícias
Publicado em 18 de maio de 2023 às 16h51.
De olho no mercado de capitais, a startup brasileira AmFi aposta na tokenização de ativos financeiros tradicionais para movimentar até R$ 500 milhões por meio de sua plataforma, em valor total bloqueado (TVL, na sigla em inglês) ainda este ano.
Transacionados na rede Avalanche e lastreados em ativos tradicionais como Cédulas de Crédito Bancário (CCBs), duplicatas ou ativos judiciais, os tokens também são ofertados a investidores estrangeiros através de pools de empréstimos vinculados a estruturas jurídicas das dívidas.
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É o que enfatiza o CEO e cofundador da fintech Paulo David, que defende o avanço brasileiro em um contexto de evolução da tokenização de ativos, em diversos países.
“O Brasil é muito avançado quando o assunto é mercado financeiro: tecnologia, mitigação de risco e inovação fazem parte do nosso DNA. Chegou a hora do mercado de capitais evoluir também e vamos fazer isso juntos com nossos parceiros e clientes. A tecnologia tem sido nossa aliada para essa evolução, e já estamos trabalhando com alguns dos players mais importantes e sensacionais do mercado e além de facilitar o acesso à liquidez, reduzimos o tempo e os custos para acessar capital”, argumenta.
Em relação aos movimentos regulatórios no país, Paulo David revela que “estamos participando de uma agenda regulatória intensa com o Banco Central e nos dá imenso orgulho termos sido um dos selecionados para discutir tokenização do mercado financeiro.”
Além de Paulo Davi, o time de sócios da empresa é composto por João Pirola, CPO; Artur Malabarba, CTO; Eduardo Tang, CLO; Rodrigo Sousa, CFO; e Otávio Schwanck, Tech Leader. Empreendedores que acumulam passagens por oiutras grandes empresas do mercado financeiro, como a Biva, vendida para a PagSeguro em 2017, e a Grafeno, uma das principais fintechs do Brasil, com mais de R$ 180 bilhões transacionados apenas em 2023 e que atende mais de 6 mil empresas em todo o país.
“Termos muita proximidade com o mercado tradicional, construímos ao longo de quase uma década um relacionamento próximo com o regulador para que possamos construir a plataforma da AmFi de uma forma segura e aderente às normas e legislações vigentes, criando uma solução de ponta, que agradar todos os envolvidos", completa João Pirola.
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