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Drex: Banco Central abre inscrições para empresas participarem de 2ª fase do piloto

Nova fase do piloto do Drex vai focar em testes de casos de uso propostos para a versão digital do real, com conclusão prevista para 2025

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 10 de outubro de 2024 às 11h15.

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O Banco Central anunciou nesta quinta-feira, 10, que vai abrir as inscrições para empresas interessadas em participar da segunda fase do piloto do Drex. A nova etapa de testes terá como foco avaliar casos de uso propostos para a versão digital do real, com conclusão prevista para 2025.

De acordo com a autarquia, o período de inscrições ficará aberto entre os dias 14 de outubro e 29 de novembro. As empresas também poderão se inscrever no formato de consórcios. Em ambos os casos, será preciso enviar uma proposta de caso de uso para integração nos testes do piloto.

"Essas propostas devem envolver casos de negócio para a implementação própria através de smart contracts [contratos inteligentes] na plataforma do piloto", explica um comunicado do Banco Central. A princípio, não haverá limite para a quantidade de novas empresas aprovadas para testes com o Drex.

O Banco Central explicou que "o número de propostas selecionadas será determinado diante do conjunto de inscrições recebidas e considerando a capacidade técnica e operacional do BC". A seleção levará em conta os mesmos critérios da seleção dos primeiros participantes do piloto.

"Poderão participar do projeto-piloto instituições atuantes no mercado financeiro que necessariamente tenham a capacidade de testar o modelo de negócios proposto, incluindo transações de emissão, de resgate ou de transferência de ativos, bem como de executar a simulação dos fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação, quando aplicável ao caso em teste", destacou.

O caso de uso proposto deverá conter "os potenciais impactos positivos que sua implantação poderia trazer para o sistema financeiro, em especial sobre os mercados diretamente relacionados à proposta", a metodologia de testes e a identificação de possíveis "impedimentos legais ou regulatórios" da proposta.

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Haverá, ainda, a "necessidade de uso de solução de privacidade de modo a garantir sua adesão à LGPD, ao sigilo bancário e demais legislação aplicável". Atualmente, o Banco Central testa quatro soluções de privacidade no Drex.

"Cada participante selecionado designará um representante técnico para gerenciar sua equipe técnica e conduzir os entendimentos necessários ao desenvolvimento do Piloto Drex com o BC e com os demais participantes", explicou ainda a autarquia.

No momento, a segunda fase do piloto já conta com 13 casos de uso para testes, formados a partir das propostas enviadas pelas empresas e consórcios que participaram da primeira fase. A expectativa é que a segunda etapa se estenda por 2025, podendo ser concluída no segundo semestre.

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