Future of Money

Criptomoedas e o futuro das transações financeiras: a "revolução P2P" e o papel do Pix

A crescente popularidade das criptomoedas está remodelando a forma como compramos e vendemos ativos digitais

. (Reprodução/Reprodução)

. (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 28 de setembro de 2024 às 11h13.

Tudo sobreCriptomoedas
Saiba mais

Por Pedro Gutierrez*

Não há como negar: as criptomoedas estão transformando o panorama financeiro global. Com um mercado em expansão vertiginosa, a América do Sul já conta com mais de 55 milhões de investidores, e o Brasil, apenas em 2023, movimentou impressionantes US$ 26 bilhões.

Essa crescente popularidade está remodelando a forma como compramos e vendemos ativos digitais, e a evolução das plataformas de negociação é um reflexo direto desse fenômeno.

No epicentro dessa transformação, encontramos as exchanges digitais que, para acompanhar a demanda crescente e diversificada, têm se reinventado constantemente. A simplificação das transações entre moedas fiduciárias e criptomoedas passou de um desejo a uma necessidade. Assim, as transações P2P (peer-to-peer) surgem como uma solução inovadora e promissora.

P2P: o que é?

O modelo P2P, ou peer-to-peer, tem se consolidado como uma escolha entre investidores que buscam eficiência e autonomia nas transações. Este método permite a conversão direta de criptoativos em moedas tradicionais e vice-versa, eliminando a necessidade de intermediários.

Ao realizar transações diretamente entre indivíduos, o P2P proporciona maior privacidade, menores custos e maior confiabilidade. As taxas de transação tendem a ser mais baixas em comparação com métodos tradicionais, e a descentralização garantida por registros distribuídos confere uma camada adicional de segurança e transparência às operações.

  • BTG revela quais as melhores criptomoedas para investir no segundo semestre! Acesse gratuitamente
    ONDE INVESTIR EM CRIPTO NO 2º SEMESTRE? DESCUBRA NESTE RELATÓRIO GRATUITO

Atualmente os investidores brasileiros já podem comprar e vender criptomoedas diretamente em reais e aproveitar a agilidade do Pix nas transações entre moedas fiduciárias e criptomoedas. Este avanço não é apenas um detalhe técnico, mas uma mudança significativa que reflete a convergência entre as inovações financeiras e as necessidades práticas dos usuários.

Embora o modelo P2P ofereça vantagens consideráveis, como a redução de custos e a possibilidade de operar globalmente, ele não é isento de desafios. A ausência de uma autoridade central pode levar à falta de regulamentação e à ocorrência de transações fraudulentas. Além disso, a volatilidade inerente ao mercado de criptomoedas pode
impactar as operações P2P, tornando-as suscetíveis a flutuações de preço.

Criptomoedas e o Pix

A integração entre criptomoedas e tecnologias como o Pix representa um avanço significativo no campo das finanças digitais. A convergência dessas soluções não apenas aumenta a liberdade e a agilidade das transações, mas também estabelece um novo padrão de segurança e eficiência.

À medida que o mercado continua a evoluir, é fundamental que investidores e desenvolvedores se adaptem a essas mudanças, aproveitando ao máximo o potencial oferecido por essas inovações. O futuro das transações financeiras está se desdobrando diante de nós, e a integração inteligente de tecnologias será a chave para desbloquear novas oportunidades e enfrentar os desafios que estão por vir.

*Pedro Gutierrez é diretor regional Latam da CoinEx corretora global de criptomoedas que faz parte do Grupo ViaBTC.

O JEITO FÁCIL E SEGURO DE INVESTIR EM CRYPTO. Na Mynt você negocia em poucos cliques e com a segurança de uma empresa BTG Pactual. Compre as maiores cryptos do mundo em minutos direto pelo app. Clique aqui para abrir sua conta gratuita.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok  

Acompanhe tudo sobre:CriptomoedasPIXBlockchain

Mais de Future of Money

Temporada de altcoins à vista? Entenda se as criptomoedas alternativas ao bitcoin podem subir

Tokenização no setor de energia: a otimização da distribuição por meio de smart contracts

Aave: como o maior banco descentralizado pode transformar o mercado financeiro

Drex: o que muda no dia a dia dos brasileiros com o real digital?