Future of Money

Fidelity Investments submete proposta de ETF de bitcoin para SEC

A gestora enviou nesta quarta-feira (24) a proposta do que pode ser o primeiro ETF de bitcoin dos EUA

 (Chesnot/Getty Images)

(Chesnot/Getty Images)

Na quarta-feira (24), uma das maiores gestoras de fundos do mundo submeteu sua proposta para listar um fundo de bitcoin para ser negociado nas bolsas de valores americanas. O ETF da Fidelity Investments possui um nome muito similar ao de seu fundo de bitcoin e promete tornar mais fácil o acesso de americanos que desejam investir na criptomoeda.

De acordo com o documento produzido pela gestora, o ETF nomeado Wise Origin Bitcoin Trust, assim como ETFs de outros ativos, replicaria uma média dos últimos preços do bitcoin, utilizando como base as principais corretoras do mundo. De acordo com a gestora, Coinbase, Bitstamp, Gemini, Kraken e itBit são as plataformas escolhidas para obter o valor do ETF.

"O ecossistema de ativos digitais cresceu significativamente nos últimos anos, criando um mercado ainda mais robusto para investidores e acelerando a demanda dentro das instituições financeiras", comunicou a Fidelity por e-mail.

A gestora de fundos salienta que uma gama cada vez maior de investidores estão buscando o acesso a criptomoeda, então existe uma demanda muito alta por produtos mais complexos e diversificados, que ofereçam a exposição a ativos digitais.

Se aprovado, esse pode ser o primeiro  ETF de bitcoin nos EUA, haja vista que as outras propostas submetidas à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) foram rejeitadas e arquivadas.

Na última sexta-feira (19), a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), autorizou a QR Asset Management, gestora de recursos da holding QR Capital, a listar o primeiro ETF de bitcoin na B3.  A expectativa é que o produto possa facilitar o acesso ao investimento em ativos digitais.

No curso Decifrando as Criptomoedas" da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, head de criptoativos da EXAME, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o funcionamento. Confira.

Acompanhe tudo sobre:AçõesBitcoinbolsas-de-valoresCriptomoedasDinheiro

Mais de Future of Money

Drex: oportunidades e desafios para as empresas brasileiras

Como 2024 se tornou o ano do bitcoin?

Por que Hong Kong se transformou em um hub de criptomoedas?

Como as conversas sobre regulação estão impulsionando o mercado de criptoativos no Brasil