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Cripto é “macrotendência de décadas” que não vai acabar em 6 meses, diz sócio do BTG

Maior banco de investimentos da América Latina está otimista com o bitcoin e as criptomoedas: “Pouca gente tem, pouca gente entende”

A pastel toned, multi-coloured image of two toned generic coin with Bitcoin symbol, arranged in a row, or chain along a curve against a multi coloured background. Denotes concept of block-chain and crypto-currency. With lots of copy space. (Getty Images/Reprodução)
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 14h00.

Em 2024, o bitcoin e as criptomoedas tiveram um ano “explosivo” e recheado de recordes. O mercado de US$ 3,5 trilhões de dólares viu o bitcoin ultrapassar a Meta, a prata e a Saudi Aramco para se tornar o sétimo ativo mais valioso do mundo. No Brasil, o BTG Pactual segue otimista para 2025.

“Tivemos um ano muito positivo para a indústria, regulação está avançando e agora irá avançar nos EUA também. Sempre falo que não temos inovação sem regulação, e agora isso está acontecendo. Vai ser muito positivo, dado o tamanho do mercado americano”, disse André Portilho, head de Digital Assets do BTG e responsável pela Mynt, plataforma cripto do banco.

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Expectativas para 2025: governo Trump

Boa parte do otimismo para o próximo ano está no governo de Donald Trump, recém-eleito como presidente dos Estados Unidos. O governo do novo presidente pode abrir as portas para uma regulação mais amigável aos criptoativos na maior economia do mundo. A vitória do candidato, que se autointitulou “criptopresidente”, já foi responsável por uma alta expressiva no mercado, levando o bitcoin acima do marco dos US$ 100 mil.

Além disso, 2024 foi um ano marcado pela adoção institucional das criptomoedas, através da aprovação dos ETFs de bitcoin e de ether à vista nos Estados Unidos. Dessa forma, gigantes como a BlackRock entraram para o time das criptomoedas. Larry Fink, CEO da gestora, classifica o bitcoin como o “ouro digital”. Uma visão semelhante foi compartilhada por Jerome Powell, presidente do Federal Reserve.

“Estamos muito otimistas, acredito que estamos em um ponto de inflexão, em que temos gente grande entrando no mercado”, disse Portilho durante sua participação no programa Morning Call Crypto, apresentado por Lucas Josa, especialista em criptoativos do BTG.

“Pensando em termos de desenvolvimento, 2024 foi o melhor ano da indústria cripto”, disse Josa durante o programa, disponível na íntegra no YouTube.

“Pouca gente tem, pouca gente entende”

Embora o mercado de criptomoedas tenha avançado de forma expressiva em 2024, ainda há espaço para crescer de acordo com André Portilho. Além disso, a tendência otimista para as criptomoedas não deve acabar tão cedo.

“Cripto como um todo, bitcoin mais especificamente, pouca gente tem, pouca gente entende e quem tem, tem pouco. Então por mais que os preços estejam esticados, o processo é muito longo e não vai terminar em seis meses. É uma macrotendência de décadas e a gente segue otimista. Mas é gestão de risco em primeiro lugar. É preciso, fundamentalmente, entender qual é o seu objetivo, seu investimento e o estômago para ter consistência em longo prazo”, concluiu o head de Digital Assets e sócio do BTG Pactual.

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