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Editor do Future of Money
Publicado em 17 de dezembro de 2025 às 12h00.
A empresa de investimentos CryptoQuant divulgou um relatório nesta semana em que afirma que os temores do mercado sobre o impacto da computação quântica para o bitcoin não devem se materializar em 2026. O material aponta uma falta de maturidade da tecnologia para afetar a criptomoeda.
O relatório reconhece que a computação quântica é uma ameaça para todas as criptomoedas no longo prazo, mas destacou que esse risco não deve influenciar nos preços dos ativos já no próximo ano, com o tema ainda distante do radar de investidores.
Avanços recentes envolvendo a computação quântica desde 2024 reacenderam o debate sobre os impactos dessa tecnologia em diferentes setores, incluindo o mundo cripto. A avaliação atual é que, no futuro, ela chegaria a um grau de complexidade que quebraria a segurança do bitcoin e diversos ativos.
O motivo é que a criptografia que protege os algoritmos que orquestram o funcionamento de redes blockchain ainda não é resistente à computação quântica. Com isso, seria possível quebrá-la, manipular os algoritmos e assumir o controle das redes.
Segundo especialistas, isso permitira que invasores realizassem diversas operações, incluindo o roubo de ativos. Na prática, a continuidade do bitcoin e de outros ativos ficaria ameaçada. Mas o próprio setor tem se organizado para abordar o problema.
Como a CryptoQuant aponta, a tendência é que o setor consiga desenvolver "uma criptografia pós-quântica" que garantirá a segurança das redes blockchains mesmo com a nova tecnologia. A expectativa é que avanços tanto na computação quântica quanto nessa solução ocorram em 2026.
A projeção da empresa é que um computador quântico capaz de quebrar a proteção do bitcoin seja desenvolvido apenas depois de 2030. Enquanto isso não ocorrer, qualquer impacto potencial da tecnologia na criptomoeda não deve influenciar no preço do ativo.
Nesse cenário, e sem nenhuma surpresa, a CryptoQuant acredita que o preço do bitcoin continuará sendo influenciado principalmente pelo cenário macroeconômico global e pela adoção institucional do ativo, sem o surgimento de um novo fator tecnológico para influenciar o seu valor.
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