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Corretora cripto Coinbase lança blockchain própria em parceria com Optimism

Projeto da maior exchange dos Estados Unidos será "ponte" para conexão com outras redes, incluindo Ethereum e Solana

Maior corretora dos EUA lançou rede de testes para blockchain própria (iStockPhoto/iStockphoto)

Maior corretora dos EUA lançou rede de testes para blockchain própria (iStockPhoto/iStockphoto)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 23 de fevereiro de 2023 às 16h57.

A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, lançou na quarta-feira, 22, um blockchain próprio que busca atuar como uma "ponte" com outras redes para o desenvolvimento de projetos em Web3. O blockchain faz parte do ecossistema do Optimism e faz parte de uma iniciativa para criar um "Superchain", anúncio que foi bem recebido pelo mercado nesta quinta-feira, 23.

De acordo com a Coinbase, o blockchain, batizado de Base, tem como principais vantagens uma interface de fácil uso para desenvolvedores, tarifas baixas ou até gratuitas, segurança e acesso aberto para qualquer programador interessado em desenvolver o seu próprio aplicativo descentralizado (dApp, em inglês). A rede de segunda camada é ligada à Ethereum, principal blockchain do mercado atualmente.

A rede de testes do Base já foi lançada pela Coinbase, que promete uma rede "segura, de baixo custo e amigável para investidores" que servirá como uma forma para "qualquer um, em qualquer lugar" criar dApps. O objetivo final é "trazer os próximos 1 bilhão de usuários para a criptoeconomia".

A corretora de criptomoedas afirmou ainda que todos os seus produtos passarão a ser integrados ao blockchain. "Para trazer bilhões de usuários para a criptoeconomia, os dApps precisam ser mais fáceis, baratos e seguros de interagir. Para que isso aconteça, precisamos tornar ainda mais fácil para os desenvolvedores criar esses dApps", observa a companhia.

A ideia é que o Base permita interações com outros blockchains de segunda camada e alguns de primeira camada, incluindo a Ethereum e a Solana. Com isso, os desenvolvedores poderão operar onde quiserem, mas o Base servirá como um "ponto de partida".

Após o anúncio da Coinbase, os responsáveis pelo Optimism também explicaram como o Base representa um próximo passo nos planos para a rede de segunda camada. O objetivo, agora, é criar um "Superchain" que integre diversas redes de segunda camada atualmente isoladas, criando um "sistema interoperável e combinável".

Para isso, a rede contará com o OP Stack, uma base de códigos que busca facilitar e agilizar o lançamento de blockchains e que conta com a Coinbase como um dos desenvolvedores principais. Com isso, a expectativa é criar um "Coletivo do Optimism", eliminando o isolamento das redes de segunda camada e mantendo o benefício que elas trazem de maior escalabilidade.

"A longo prazo, o Superchain pode florescer em uma rede em expansão que maximiza a interoperabilidade, compartilha protocolos descentralizados e padroniza seus principios centrais– tudo isso ao mesmo tempo em que financia os bens públicos que permitem isso", explicam os desenvolvedores.

A parceria do Optimism com a Coinbase e os planos de criar uma rede de blockchains foram bem recebidos pelo mercado.  O seu token nativo, OP, acumula uma alta de 4% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 2,83, com a oitava melhor performance diária dentre as 100 maiores criptomoedas do mercado, segundo o CoinGecko.

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