Chuvas no Rio Grande do Sul deixam 'cidade do bitcoin' alagada e com pontos isolados
As fortes chuvas que vem atingindo o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, afetaram também a cidade de Rolante, conhecida por ser a região com o maior número de estabelecimentos que aceitam pagamentos com bitcoin
Agência de notícias
Publicado em 7 de maio de 2024 às 09h30.
Última atualização em 7 de maio de 2024 às 17h00.
As fortes chuvas que vem atingindo o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, afetaram também a cidade de Rolante, conhecida por ser a região com o maior número de estabelecimentos que aceitam pagamentos com bitcoin, por conta do projeto "Bitcoin é Aqui!", de Ricardo Stim.
A situação na cidade é grave já que as enchentes acarretaram a paralisação de hospitais, UBSs e outros departamentos de saúde. Além disso, diversos bairros estão completamente isolados. Em muitos pontos os alagamentos atingem quase de 1 metro.
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Relatos de moradores descrevem a inundação como a maior já registrada em Rolante, com estradas e pontes completamente paralisadas. Vídeos nas redes sociais mostram a magnitude do desastre, com contêineres flutuando pelas ruas e colidindo com edifícios.
Além disso, o abastecimento de água da Corsa foi interrompido devido aos alagamentos e ao corte de energia elétrica em toda a cidade. A situação atual impede que geradores ou caminhões-pipa circulem pela cidade, o que impossibilita a continuidade do abastecimento.
Ricardo Slim, líder da comunidade, relatou que os habitantes de Rolante enfrentam uma situação grave e estão em modo de sobrevivência. Diante desse cenário, iniciou-se uma campanha de doações para fornecer assistência emergencial às vítimas em Rolante, conforme as necessidades vão surgindo.
Enchentes no Rio Grande do Sul
De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, até o momento foram registrados 235 municípios afetados, 7.165 desabrigados, 17.087 deslocados, 351.639 afetados, 56 feridos, 74 desaparecidos e 31 falecidos.
"Esses números podem mudar ainda substancialmente ao longo dos próximos dias, na medida em que a gente consiga acessar as localidades e consiga ter a identificação de outras vidas perdidas", diz o governador Eduardo Leite (PSDB).
Eduardo Leite comunicou ao presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva, que a situação é considerada um "desastre histórico". Segundo ele, os danos materiais são imensos, mas o foco principal no momento é nos esforços de resgate, já que ainda há pessoas aguardando por ajuda.
O governo estadual decretou estado de calamidade, medida que recebeu reconhecimento por parte do governo federal. Com essa decisão, o estado fica autorizado a solicitar recursos do governo central para ações de defesa civil, incluindo assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.
A Defesa Civil emitiu alertas para a maioria das bacias hidrográficas do estado, indicando risco de aumento do nível das águas acima da cota de inundação. Em resposta à situação emergencial, o governo federal enviou 100 integrantes da Força Nacional para o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (3). Essa tropa federal auxiliará nas operações de salvamento e resgate das pessoas afetadas pelas enchentes no estado.
Do contingente enviado, 60 são bombeiros treinados para prestar assistência diante do desastre ocasionado pelos temporais. Além disso, serão disponibilizadas 25 caminhonetes, dois ônibus, um caminhão e três botes de resgate. Um total de 36 policiais federais está diretamente envolvido nessas operações. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também mobilizou 75 agentes, além de sete especialistas em resgate, para participarem das operações de salvamento das vítimas das enchentes.
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