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Chloë Moretz vai estrelar filme sobre golpe bilionário com criptomoedas

Ainda sem previsão de lançamento, filme vai retratar casal que foi preso em 2022 após roubar mais de R$ 20 bilhões de vítimas

Chloë Moretz vai estrelar filme sobre criptomoedas (Axelle/Bauer-Griffin/ FilmMagic/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 8 de março de 2024 às 17h03.

A atriz Chloë Moretz vai ser uma das estrelas de um filme ainda sem previsão de estreia que vai retratar um dos maiores golpes do mercado de criptomoedas . Além de Moretz, a obra também contará com os atores Lewis Pullman e Ariana DeBose, enquanto a direção ficará a cargo de Jon S. Baird, mais conhecido por dirigir o filme Tetris.

As informações sobre o elenco do filme foram divulgadas na última quinta-feira, 7, pelo site Deadline. Segundo o veículo, o roteiro do filme foi escrito pela dupla Logan Miller e Noah Miller, que se basearam em uma reportagem do site Business Insider sobre um golpe que chamou a atenção do mercado.

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Em 2022, o casal Heather Morgan, que era conhecida publicamente como uma rapper, e Ilya Lichtenstein foram presos nos Estados Unidos acusados de terem roubado cerca de US$ 4 bilhões (R$ 20 bilhões, na cotação atual) em bitcoin , além de terem praticado o crime de lavagem de dinheiro.

O casal foi condenado no ano seguinte e está preso desde então. No filme, Chloë Moretz vai interpretar Morgan, enquanto Lewis Pullman vai interpretar Lichtenstein. Ainda não foi revelado qual será a personagem de Ariana DeBose na trama.

O golpe do casal, que ficou famosa na internet pela excentricidade, já rendeu uma minissérie produzida pelo serviço de streaming Hulu e um outro filme que está em desenvolvimento pela Amazon.

Recentemente, autoridades dos Estados Unidos chamaram a atenção do mercado após movimentarem US$ 922 milhões (mais de R$ 4,5 bilhões, na cotação atual) em bitcoin de duas carteiras de criptomoedas. As transferências ocorreram um dia depois de Lichtenstein explicar às autoridades como realizou os roubos de criptomoedas.

Lichtenstein teria dito a um júri em 27 de fevereiro que teve acesso aos sistemas da corretora Bitfinex por vários meses e que também invadiu contas individuais de usuários de outras exchanges, como Coinbase e Kraken, de acordo com uma reportagem da Bloomberg.

Entretanto, não foi confirmado se os fundos movimentados teriam alguma ligação com o caso. A apreensão bilionária realizada pelo governo dos Estados Unidos à época é considerada até hoje a maior já feita pelo Departamento de Justiça.

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