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CEO do JPMorgan chama bitcoin de 'pedra de estimação', mas banco tem iniciativas em cripto

Gigante dos investimentos possui blockchain e criptomoeda própria, além de ter sido escolhido pela BlackRock como um “participante autorizado” de ETF de bitcoin, apesar de CEO expressar opiniões controversas

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase: executivo se juntou a outros líderes do setor privado para barrar aumento de impostos (Bloomberg/Bloomberg)

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase: executivo se juntou a outros líderes do setor privado para barrar aumento de impostos (Bloomberg/Bloomberg)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 17 de janeiro de 2024 às 17h00.

Durante o Fórum Econômico Mundial de 2024 em Davos, na Suíça, o CEO do JPMorgan expressou opiniões bastante controversas sobre o bitcoin e as criptomoedas. Um famoso crítico do setor, Jamie Dimon chamou o bitcoin de “pedra de estimação” e afirmou “não se importar” que grandes empresas do mercado financeiro estejam desenvolvendo iniciativas com criptomoedas. O JPMorgan, no entanto, é um dos gigantes do mercado financeiro envolvidos com a tecnologia.

Para Jame Dimon, o bitcoin é uma “pedra de estimação” porque “não faz nada”. O CEO, que já expressou opiniões similares antes, também disse que os casos de uso do bitcoin são ligados à “fraude, lavagem de dinheiro, tráfico sexual e evasão fiscal” e que sua recomendação pessoal é “não se envolver”.

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No entanto, o executivo do gigante financeiro afirmou que “defende o seu direito de usar bitcoin” e que esta foi a última vez que expressou suas opiniões sobre a maior criptomoeda do mundo, com valor de mercado em US$ 829,4 bilhões atualmente.

Iniciativas do JPMorgan em cripto

Apesar das críticas do executivo, o JPMorgan possui diversas iniciativas com blockchain e criptoativos, indicando que reconhece o potencial do segmento.

O banco possui uma rede blockchain, o Onyx, e lançou recentemente uma cripto própria, a JPM Coin, usada para pagamentos programáveis entre seus clientes.

Além disso, o JPMorgan foi escolhido pela BlackRock como um “participante autorizado” do recém-lançado ETF de bitcoin à vista da gestora, que é a maior do mundo em ativos sob gestão.

Em dezembro de 2023, analistas do banco publicaram um relatório em que afirmaram que o ether deverá valorizar mais que o bitcoin em 2024. O JPMorgan divergiu de vários especialistas e afirmou que uma aprovação pela SEC dos atuais pedidos de ETFs de preço à vista da criptomoeda não resultaria em "ganhos significativos" para o ativo.

Até o momento, as previsões se provaram verdadeiras, já que o ether acumula alta de quase 11% enquanto o bitcoin possui variação positiva de apenas 0,08% desde o início do ano, de acordo com dados do CoinMarketCap.

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