Cambistas em shows de Taylor Swift: ingressos em NFT podem levar ao fim da prática ilegal
Utilização de criptoativos para representar ingressos está relacionado ao registro imutável, rastreabilidade e programabilidade através do blockchain
Agência de notícias
Publicado em 29 de junho de 2023 às 17h46.
Última atualização em 29 de junho de 2023 às 17h53.
Comprar ingresso para um dos shows que a cantora estadunidense Taylor Swift fará no Brasil em novembro pode ser mais difícil que achar uma agulha no palheiro, na maioria dos casos devido à ação dos cambistas. No rol das soluções está a utilização de tokens não fungíveis (NTFs), criptoativos que possibilitam a imutabilidade, programabilidade e rastreamento dos ingressos.
Além das filas online que superam 1,5 milhão de pessoas para cada abertura de vendas de ingresso, acessar as plataformas e entrar nos segundos iniciais das pré-filas pode não ser suficiente para garantir presença no show de Taylor Swift. Isso porque, do outro lado estão eles: os cambistas e seus “bots furadores de fila”, que deixam a maioria dos fãs comendo poeira e reféns de preços astronômicos em um mercado paralelo, o que é ilegal.
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O problema dos furadores de fila, que recentemente foi observado em outros em shows, como o da banda inglesa Coldplay e o do grupo vocal mexicano RDB, também se repete na forma presencial de venda de ingresso. Aliás, essa é a forma mais antiga de atuação desses criminosos que apostam na demanda para revender mais caro.
Na última semana, por exemplo, a Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação no Allianz Parque, na zona oeste da capital paulista, onde os agentes do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), com apoio do Procon-SP, conduziram à 1ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Infrações Contra o Consumidor (DDIICC) 25 suspeitos de serem cambistas, que tiveram cartões de crédito apreendidos.
A venda de ingressos em NFT foi utilizada com sucesso no Brasil no ano passado na turnê de despedida dos palcos do cantor e compositor Milton Nascimento, entre outros exemplos recentes, como o Festival de Cinema de Tribeca, realizado entre 7 e 18 de junho em Nova York (EUA), sendo os NFTs ainda atrelados à concessão de benefícios em ambos os casos.
A alternativa de utilização de ingressos em NFT está relacionada às características que diferem cada criptoativo, já que o token funciona como um certificado digital único vinculado à sua posse. O que, por si só, poderia não representar uma arma eficaz contra a ação dos cambistas, caso os NFTS não tivessem outros recursos, como a rastreabilidade, que possibilita o monitoramento de todos os caminhos percorridos pelo criptoativo por meio da tecnologia blockchain, e a programabilidade, que é a definição do comportamento do criptoativo em diferentes situações, via contrato inteligente.
Nesse caso, a ideia é semelhante à proposta do ‘Tokenized Access Control’ (Controle de Acesso Tokenizado), uma solução em NFT desenvolvida pela startup brasileira H3aven capaz de evitar o compartilhamento de senhas de plataformas de streaming como a Netflix.
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