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BTG Pactual cria Mynt e é o 1º banco brasileiro no mercado de criptoativos

Nova plataforma permite investimento direto em criptomoedas como bitcoin e ether; clientes poderão investir de forma simples e segura nos aplicativos ou no site do BTG Pactual

PMEs estão ganhando dinheiro e eficiência ao adotar moedas digitais (KTSDesign/Science Photo Library/Getty Images)

PMEs estão ganhando dinheiro e eficiência ao adotar moedas digitais (KTSDesign/Science Photo Library/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 20 de setembro de 2021 às 09h00.

Última atualização em 20 de setembro de 2021 às 13h50.

O BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, anunciou uma novidade nesta segunda-feira, 20, que o coloca como a primeira grande instituição financeira do país a participar diretamente do mercado de criptoativos. O banco anunciou o lançamento da Mynt, plataforma que permite a negociação direta de criptoativos como bitcoin e ether pelos clientes do BTG Pactual Digital e do BTG+.

“Neste primeiro momento, teremos os dois principais ativos digitais do mercado, mas vamos incluir outras criptos para negociação ao longo do tempo. Teremos uma plataforma completa com ativos baseados em blockchain. Além disso, a Mynt trará conteúdo com o objetivo de educar e informar os clientes sobre essa nova tecnologia”, diz André Portilho, head de Digital Assets do BTG Pactual.

Portilho afirma que a entrada de uma instituição do porte do BTG Pactual no mercado cripto certamente ajudará a desenvolver o setor e, como é uma instituição regulada tanto pelo Banco Central como pela CVM, o BTG Pactual se posiciona como uma opção mais segura para os investidores que pretendem acessar o mercado cripto: "Com o apoio do BTG Pactual, a Mynt tem diferenciais fundamentais de segurança e credibilidade e também um atendimento premiado, características que são fundamentais em uma nova categoria de investimentos, com a qual a maioria das pessoas ainda não está acostumada".

O BTG Pactual já demonstrou interesse no setor de criptoativos algumas vezes. Foi o primeiro banco a criar um fundo de investimento em bitcoin, o BTG Pactual também permite a negociação dos ETFs de criptoativos listados na B3. Além disso, o banco criou, em 2019, o ReitBZ, primeiro security token emitido por um banco no mundo, que representa cotas de um fundo de imóveis, e que circula em blockchain."O ReitBZ foi o projeto que nos deu o aprendizado e a validação que precisávamos sobre o potencial dessa nova tecnologia. Sem dúvida, foi uma etapa fundamental do nosso desenvolvimento no setor", explicou Portilho.

“Somos um banco completo. Aqui você consolida seus investimentos, tem conta corrente, cartão, e agora cripto”, disse Portilho. “Estamos sempre acompanhando as novas tendências de tecnologia e investimentos no mundo e atentos às demandas dos nossos clientes. O BTG entendeu que havia uma grande oportunidade e lacuna no mundo cripto. A Mynt chega para preenchê-la, oferecendo funcionalidade com segurança e atendimento de qualidade, tudo isso com a robustez e credibilidade do maior banco de investimentos da América Latina”, concluiu o executivo.

Os clientes que utilizam os aplicativos do BTG Pactual terão acesso direto aos produtos Mynt a partir do início do próximo trimestre. Até lá, os interessados podem conhecer os detalhes da plataforma em seu site oficial e se cadastrar para receber, em primeira mão, todas as novidades sobre o lançamento. Além disso, receberão acesso gratuito a uma masterclass exclusiva sobre como começar a investir em criptomoedas.

O lançamento da Mynt reforça e dá continuidade à estratégia do banco em facilitar o acesso dos clientes a essa nova tecnologia e classe de ativos, e também indica o amadurecimento do mercado cripto no Brasil e no exterior. Ao longo do último, grandes instituições começaram a dar seus maiores passos no universo dos ativos digitais, seja como investidores ou como veículos de investimento - Tesla, Visa e BlackRock, entre outras. Com o lançamento da Mynt, o BTG Pactual dá um passo ainda mais à frente e pode causar grande impacto não apenas no mercado cripto brasileiro como também no mundo.

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