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Bitcoin tem movimento de correção e queda pode ser oportunidade de compra, dizem analistas

Principal criptomoeda pode encerrar setembro no verde em acontecimento raro, mesmo com movimento de correção no último dia do mês

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 30 de setembro de 2024 às 11h02.

Última atualização em 30 de setembro de 2024 às 11h08.

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Nesta segunda-feira, 30, o bitcoin e as principais criptomoedas iniciam a semana negociadas “no vermelho”. O movimento preocupa investidores que aguardam por novas altas em outubro, mês conhecido no mercado cripto como “Uptober”, um trocadilho em inglês que mistura os termos “up”, de “alta” com “october”, referente ao mês de outubro.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 63.885, com queda de 2,9% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, no entanto, a maior criptomoeda do mundo ainda subiu 1%.

“Esse movimento de correção foi acompanhado por um cenário de cautela dos investidores, na expectativa em torno de dados econômicos dos EUA como o índice ISM de manufatura, a ser divulgado na quinta-feira, 3, e o relatório de empregos JOLTs, previsto para sexta-feira, 4”, explicaram João Galhardo e Matheus Parizotto, analistas e research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

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Setembro positivo é raro em cripto

Historicamente, os meses de setembro costumam ser negativos para o setor de criptomoedas, enquanto os meses de outubro apresentaram altas significativas.

“Mesmo com a recente retração, o bitcoin registra ganhos de aproximadamente 8% no mês, um fato significativo, dado que desde 2013, apenas 27% dos meses de setembro terminaram positivos para o ativo. Este setembro, em particular, representa a maior valorização para o período, refletindo o início de um ciclo de flexibilização monetária nos EUA, o primeiro em mais de quatro anos”, disseram os analistas da Mynt.

“No que tange ao price action, o bitcoin encontra suporte na região de US$ 63.650 após o movimento corretivo, o que pode sinalizar uma oportunidade de compra. Caso esse nível seja rompido, o próximo suporte relevante está em US$ 61.100”, acrescentaram.

“Por outro lado, para que o ativo volte a testar o patamar de US$ 70 mil, algo que não ocorre desde junho, será necessário que os preços rompam e se consolidem por alguns dias acima das resistências de US$ 66.300 e US$ 67.200. O cenário se mostra promissor à medida que avançamos para o quarto trimestre de 2024, historicamente um período de bom desempenho para o mercado de criptoativos”, concluíram João Galhardo e Matheus Parizotto.

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